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Cotidiano

Fraudes contra CPF em São Paulo caem 8% no primeiro semestre de 2023

Governo estadual atribuí redução ao serviço de proteção ao CPF, ferramenta disponibilizada pela Junta Comercial de SP no início deste ano

Maria Eduarda Guimarães

14/08/2023 às 15:15  atualizado em 14/08/2023 às 15:40

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Em 2022, 573 CPFs foram utilizados de forma irregular no estado de São Paulo, segundo levantamento da Jucesp

Em 2022, 573 CPFs foram utilizados de forma irregular no estado de São Paulo, segundo levantamento da Jucesp | divulgação PMG

O estado de São Paulo registrou uma queda de 8% em fraudes contra o CPF no primeiro semestre de 2023, segundo dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). Entre janeiro e julho deste ano, foram 196 ocorrências, no mesmo período de 2022, 213 respectivamente.

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O governo estadual atribuiu a redução ao serviço de proteção ao CPF, disponível desde o início do ano, que impede terceiros acessarem os dados de maneira ilegal. A partir desta segunda-feira (14), a ferramenta contará com um plano de adesão anual e não somente mensal, como ocorria anteriormente.

Em 2022, 573 CPFs foram utilizados de forma irregular no estado de São Paulo, segundo levantamento da Jucesp. “A Junta Comercial de São Paulo sempre preocupada com a segurança da população paulista disponibilizou o serviço de proteção ao CPF. O serviço já surtiu efeitos benéficos na redução de fraudes na abertura e alterações das empresas. Implantamos agora a possibilidade de proteção anual que era uma reivindicação constante nos nossos canais de comunicação”, comentou o presidente da Jucesp, Márcio Shimomoto.

O bloqueio do documento evita também que, numa sociedade empresarial, por exemplo, uma das partes seja excluída do contrato sem acordo prévio, ou seja, caso o sócio majoritário de uma empresa tente retirar o outro sócio sem seu consentimento, a parte será comunicada. O serviço também permite que contadores e advogados, que são 90% dos usuários da Junta Comercial, possam solicitar o bloqueio dos dados de seus clientes, garantindo, assim, sua proteção.

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Como bloquear

O primeiro passo é bloquear a pesquisa do CPF dentro da plataforma REDESIM, com a assinatura de um termo de anuência. O acesso para o serviço é realizado por meio de login único via Gov.Br, na conta do cidadão, sem necessidade de cadastro prévio na plataforma, com a autenticação automática do usuário no sistema da Jucesp.

Depois da etapa de assinatura, o serviço deve ser concluído com o pagamento do Dare (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais) no valor de R$ 3,77 para o mensal e R$ 45,22 para o anual. Não haverá cobrança para casos em que o cidadão tenha seu documento roubado, furtado ou extraviado, desde que ele apresente boletim de ocorrência ou declaração de pobreza.

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Desburocratização e a digitalização dos serviços

Um dos principais objetivos do novo presidente da Junta Comercial de São Paulo (Jucesp) é tornar o órgão 100% digital. O empresário contábil Márcio Shimomoto, sócio da King Contabilidade, foi nomeado em 25 de maio deste ano, como consta na edição suplementar do Diário Oficial do Estado.

Atualmente, 98% do acervo da Jucesp encontra-se digitalizado, mas o processo de registros mercantis ainda não. Em entrevista exclusiva à Gazeta, Shimomoto contou que pretende facilitar e otimizar o tempo dos empreendedores paulistas ao tornar o sistema de abertura de empresas online.

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"A junta hoje está constantemente investindo em tecnologia, através da parceria que temos com a Prodesp, para que a gente possa realmente tornar a junta cem por cento digital, não só o seu acervo, mas o processo em si", afirmou o contador.

Com a digitalização, Márcio quer reduzir o prazo de registros, alterações e cancelamentos para oito horas. "Precisamos tornar a junta mais ágil, queremos entregar a junta no final da gestão, no máximo, com oito horas para poder constituir qualquer tipo de empresa", disse ele.

O presidente defende a ideia de que o orgão não se torne um empecilho para o empreendedor, mas sim uma solução. "Queremos que a junta se torne realmente como uma empresa de serviços, onde a satisfação do cliente na compra tenha que ser sempre garantida", ressaltou.

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