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Movimentação reacende o debate sobre a abertura do varejo farmacêutico | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
O Mercado Livre adquiriu uma farmácia na zona sul de São Paulo e pretende ampliar as vendas em seu marketplace.
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A operação, confirmada pela empresa, marca a entrada da gigante do e-commerce no competitivo mercado de venda de medicamentos no Brasil.
A compra foi realizada em parceria com a Memed, plataforma digital de prescrição médica utilizada por mais de 260 mil profissionais de saúde e responsável por cerca de 5 milhões de receitas mensais. A drogaria pertencia à própria Memed.
A movimentação reacende o debate sobre a abertura do varejo farmacêutico, um dos setores mais protegidos da economia brasileira.
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Em nota, o Mercado Livre confirmou a operação, mas sem divulgar detalhes.
“O Mercado Livre confirma a possível aquisição de uma empresa que comercializa medicamentos. No momento oportuno, o Mercado Livre irá compartilhar mais informações”, disse a companhia.
A Memed também confirmou as negociações, esclarecendo que se trata da “possível venda de um ponto de varejo físico, sem o estabelecimento de qualquer relação societária ou comercial entre as empresas”. A startup afirmou que continuará com foco na digitalização da saúde no País.
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A Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) afirmou que é contra a venda de medicamentos pelo sistema de marketplace.
Para a entidade, os marketplaces ainda demandam regulação e fiscalização mais rígidas para caminharem em direção ao comércio de produtos sensíveis e essenciais à saúde pública.
O anúncio também repercutiu no mercado financeiro. Desde o dia 29 de setembro, quando os rumores da aquisição começaram a circular, ações de redes tradicionais do setor registraram queda.
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