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Cotidiano

Golpistas se passam por atendentes do INSS e roubam aposentados

Criminosos digitais aplicam golpes por telefone ou mensagens de texto

Monise Souza

21/05/2025 às 10:30

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42,4% dos aposentados e pensionistas ouvidos afirmaram desconhecer o aplicativo ou site "Meu INSS"

42,4% dos aposentados e pensionistas ouvidos afirmaram desconhecer o aplicativo ou site "Meu INSS" | Reprodução/Governo de SP

Mais de 4 milhões de aposentados e pensionistas no Brasil podem se tornar vítimas de um novo tipo de golpe no aplicativo “Meu INSS”.

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A fraude ocorre quando golpistas entram em contato com a vítima, solicitando informações pessoais sob o pretexto de “liberação de valores”, “confirmação de dados” ou “reembolso de taxas”.

Os criminosos digitais se passam por atendentes do INSS para aplicar golpes por telefone e por mensagens de texto.

Alguns beneficiários, sem conhecimento prévio das práticas oficiais do INSS, fornecem dados sensíveis ou fazem transferências bancárias indevidas.

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O esquema nacional de descontos irregulares em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), principalmente aposentadorias e pensões, é alvo da megaoperação Sem Desconto e foi deflagrada no mês passado.

De 2019 a 2024, entidades investigadas cobraram, ilegalmente, um valor estimado em R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas.

Aplicativo “Meu INSS”

De acordo com um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU), 42,4% dos aposentados e pensionistas ouvidos afirmaram desconhecer o aplicativo ou site “Meu INSS”, e outros 25,1% disseram conhecer a ferramenta, mas nunca a utilizaram.

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Segundo o documento, “para conhecimento do desconto é necessário acessar o extrato, o qual não é mais enviado ao beneficiário, podendo ser requerido em uma agência da Previdência Social ou pelo aplicativo Meu INSS”. Entre os ouvidos, apenas 32,4% afirmaram já ter usado o sistema.

O dado expõe a vulnerabilidade de um grupo significativo da população, especialmente os que vivem em áreas rurais ou com pouco acesso à internet.

Esses beneficiários relatam descontos indevidos em seus contracheques, vinculados a contratos com entidades que nunca autorizaram. Em uma pesquisa preliminar, 97% dos entrevistados com contratos ativos disseram não ter autorizado os débitos registrados.

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Prevenção

Ana Vitória, especialista em segurança digital e cibersegurança da keeggo, alerta sobre a importância da prevenção:

“A internet oferece infinitas oportunidades, mas também abre portas para ameaças digitais. Manter-se informado e adotar medidas simples fazem toda a diferença”. 

Para evitar golpes e proteger seus dados, os especialistas orientam que nunca forneça informações pessoais por telefone, SMS ou redes sociais, desconfie de qualquer pedido de pagamento antecipado para “liberação” de valores.

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A especialista orienta para que os usuários não cliquem em links enviados por desconhecidos, mesmo que pareçam oficiais, utilize senhas fortes e nunca as compartilhe com terceiros; mantenha o aplicativo ‘Meu INSS’ atualizado e utilize autenticação em duas etapas sempre que possível.

Se o beneficiário apresentar qualquer tipo de deficiência - visual, motora, cognitiva - ou for neurodivergente, a recomendação é que apenas um parente próximo, tutor ou responsável legal auxilie no uso da plataforma, evitando a exposição indevida de senhas e informações pessoais.

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