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Cotidiano

Governo aciona plano emergencial para evitar nova crise hídrica em SP

Medidas incluem redução de pressão na rede, uso do volume morto e possibilidade de rodízio

Yasmin Gomes

24/10/2025 às 18:05  atualizado em 24/10/2025 às 18:09

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Grande São Paulo está, atualmente, na faixa 3, com redução da pressão de água por 10 horas

Grande São Paulo está, atualmente, na faixa 3, com redução da pressão de água por 10 horas | Agência Brasil

Com chuvas abaixo da média em São Paulo, o governo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, anunciou nesta sexta-feira (24/10) um plano de contingência para o abastecimento de água diante do risco de uma nova crise hídrica na Grande São Paulo.

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Atualmente, o nível das represas está em 28,7% da capacidade total, o menor patamar desde as crises de 2014 e 2015. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a SP Águas anunciaram em agosto a redução do volume autorizado de retirada do Sistema Cantareira.

Redução de pressão

O plano prevê diminuir a pressão da água nos canos por até 16 horas, usar o volume morto das represas e, em caso mais grave, adotar rodízio no abastecimento para evitar falta de água.

Também foram criadas sete faixas de operação da distribuição da água, que representam etapas graduais de criticidade e orientam quais medidas de contingência serão adotadas em cada cenário. Confira as faixas:

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  • Faixa 1 (abaixo de 43,8%): Início das ações de revisão das transposições de bacia e reforço das campanhas de uso consciente da água;
  • Faixa 2 (abaixo de 37,8%): Diminuição da pressão na rede de abastecimento por 8 horas noturnas;
  • Faixa 3 (abaixo de 31,8%): Redução de pressão por 10 horas e economia de 8 mil litros por segundo;
  • Faixa 4 (abaixo de 25,8%): Pressão limitada na tubulação por 12 horas;
  • Faixa 5 (abaixo de 19,8%): Restrições mais intensas, com 14 horas de contenção no sistema;
  • Faixa 6 (abaixo de 9,8%): Contenção ampliada para 16 horas noturnas, com início da instalação de bombas para captar o volume morto e ligações emergenciais em locais essenciais, como hospitais, clínicas de hemodiálise, presídios e postos de bombeiros;
  • Faixa 7 (nível zero): Implantação do rodízio no abastecimento, com alternância diária entre as áreas que terão e as que não terão água.

Segundo o governo, as restrições só começam após sete dias seguidos com os reservatórios no mesmo nível. Elas são suspensas após 14 dias consecutivos de melhora no volume de água.

A Grande São Paulo está, atualmente, na faixa 3, com redução da pressão de água por 10 horas.

O rodízio ou o racionamento de água, medida mais extrema, só poderá ser adotado com a autorização do Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

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Prioridade de abastecimento

Quando alguma das faixas de restrição estiver em vigor, o abastecimento será priorizado para serviços essenciais e domicílios em situação de vulnerabilidade social. Entre os locais que terão fornecimento garantido estão:

  • Beneficiários de tarifa social
  • Hospitais
  • Unidades de Pronto Atendimento
  • Escolas
  • Abrigos
  • Instituições de longa permanência
  • Corpo de Bombeiros
  • Defesa Civil
  • Delegacias de polícia
  • Unidades prisionais

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