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Imagem mostra destruição causada por explosão que atingiu a região portuária de Beirute, no Líbano | / BILAL HUSSEIN/ASSOCIATED PRESS
O governo libanês ordenou nesta quarta-feira (5) a prisão domiciliar de autoridades do porto de Beirute onde ocorreu a explosão na tarde desta terça-feira (4). Além disso, o governo decretou estado de emergência nacional de duas semanas.
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O exército irá supervisionar a prisão das autoridades até que seja determinado de quem é a responsabilidade pela explosão.
Até a tarde desta quarta, havia o registro de ao menos 135 mortes e mais de 5.000 feridos. O número de vítimas deve aumentar, pois são feitas buscas em meio aos escombros e há suspeitas de que corpos foram lançados ao mar. Cerca de 250 mil pessoas perderam suas casas na explosão.
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O governo libanês atribuiu a tragédia ao armazenamento incorreto de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, um fertilizante com alto poder explosivo. A causa do incidente ainda é investigada.
A carga chegou ao Líbano em setembro de 2013, segundo dados oficiais obtidos pela Al Jazeera, e estava armazenada em um galpão junto ao porto há mais de seis anos.
Ao longo dos últimos anos, chefes da alfândega libanesa enviaram ao menos seis cartas à Justiça e a outras autoridades pedindo que fosse dado um destino ao material, mas não obtiveram respostas.
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Houve sugestões para que o composto fosse vendido ou doado ao Exército. O nitrato de amônio é usado principalmente como fertilizante na agricultura. Também é utilizado para fabricar explosivos para mineração.
*Com informações de Folhapress
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