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Cotidiano

Governo irá restaurar 17 prédios históricos no centro de São Paulo

Investimentos passam dos R$ 100 milhões para revitalização do Novo Centro Administrativo

Lucas Souza

24/07/2025 às 19:00

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Projeto de restauração terá investimento de mais de R$ 100 milhões

Projeto de restauração terá investimento de mais de R$ 100 milhões | Reprodução

O Governo de São Paulo irá restaurar 17 prédios históricos tombados no centro da capital paulista, no Novo Centro Administrativo do Estado.

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A restauração contará com investimento de mais de R$ 100 milhões e com a ajuda de cerca de 22 mil servidores espalhados por quase 40 prédios diferentes.

Prédio abriga a Fundunesp, a Fundação para o Desenvolvimento da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

/Foto: ICT/Unesp/Divulgação
Prédio abriga a Fundunesp, a Fundação para o Desenvolvimento da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). /Foto: ICT/Unesp/Divulgação
Prédio abriga a Secretaria de Desenvolvimento Social.

/Foto: Seds/Divulgação
Prédio abriga a Secretaria de Desenvolvimento Social. /Foto: Seds/Divulgação

O projeto pretende preservar a memória urbana da cidade de São Paulo, respeitando as diretrizes dos órgãos de patrimônio como Condephaat e Conpresp, segundo informações do Governo do Estado.

Em abril, um prédio histórico na zona oeste de São Paulo foi demolido e revoltou moradores. O edifício foi construído pelo modernista Rino Levi e fazia parte do acervo da FAU-USP.

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Imóveis

São antigas residências construídas entre o fim do século XIX e início do XX, com diferentes tipologias e estilos.

Os edifícios apresentam elementos típicos da arquitetura eclética e neoclássica, como alpendres laterais, recuos generosos no terreno, e o uso de materiais nobres.

Com as obras de restauro, cada imóvel poderá ter novo uso, conforme as diretrizes dos órgãos de patrimônio e os termos da parceria com o setor privado.

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Confira a lista dos 17 imóveis:

Avenida Rio Branco, 1210 — Fundunesp

Construído no fim do século XIX para Dona Chiquinha Ribeiro do Val, figura ligada à elite paulistana, o casarão foi projetado pelo arquiteto Pedro de Mello e Souza.

É um dos principais exemplares da arquitetura eclética da região, com recuos em todos os lados e fachada ornamentada.

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Hoje abriga a Fundunesp, a Fundação para o Desenvolvimento da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), destinada a apoiar as atividades universitárias.

Rua Guaianases, 1112 — Casa da Solidariedade

Projetada pelo mesmo arquiteto da Fundunesp, essa casa de esquina foi residência de Bento de Almeida Prado, um dos barões de São Paulo. Tem terraços semicirculares nos dois andares e uma implantação que valoriza o terreno.

Atualmente, funciona como Casa da Solidariedade, ligada ao Fundo de Assistência Social do Governo, que oferece apoio e programas sociais para pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente crianças e adolescentes.

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Rua Guaianases, 1058 — Secretaria de Desenvolvimento Social

Apesar de reformas e anexos posteriores, ainda mantém a estrutura original.

Rua Guaianases, 1050

Antiga casa da família Toledo Piza, tem planta irregular e compartimentos internos preservados. Foi usada como sede da extinta Secretaria do Trabalho e Promoção Social.

Avenida Rio Branco, 1312 — Antigo Batalhão da Polícia Florestal

Foi residência e, mais tarde, unidade da Polícia Florestal. O prédio tem dois andares, sótão, porão e escada lateral com terraço coberto. É propriedade do Governo do Estado.

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Avenida Rio Branco, 1278 e 1294

Dois imóveis geminados que formam um único conjunto. São construções térreas da virada do século, com porões ventilados e escadas externas. O conjunto pertence ao Estado.

Avenida Rio Branco, 1260 — Diretoria de Ensino Região Centro-Oeste

Residência de alto padrão da virada do século, virou sede da Diretoria de Ensino da Secretaria da Educação. É um dos poucos imóveis que já tem uso público definido e consolidado, mesmo antes da restauração.

Avenida Rio Branco, 1318

Faz parte do conjunto de imóveis protegidos na Avenida Rio Branco. A fachada será preservada conforme as regras dos órgãos de patrimônio.

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Alameda Glete, 234

Casa térrea construída no início do século passado. Está situada em um trecho com outras construções antigas e preservadas. Será restaurada para integrar o novo conjunto urbano.

Alameda Glete, 224

Imóvel vizinho ao número 234, com características semelhantes. Faz parte da mesma sequência de casas históricas na Alameda Glete.

Alameda Glete, 218

Completa a fileira de três imóveis históricos na Glete. Assim como os outros dois, deve receber intervenções que respeitem sua origem residencial.

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Avenida Rio Branco, 1269

Imóvel situado em um ponto estratégico da avenida, próximo a outras construções históricas. Está incluído no projeto de restauro por seu valor urbanístico.

Avenida Rio Branco, 1313

Faz parte do conjunto de imóveis protegidos na avenida Rio Branco. A fachada será preservada conforme as regras dos órgãos de patrimônio.

Alameda Nothmann, 463/485

Dois imóveis vizinhos localizados em área do entorno do Palácio dos Campos Elíseos. Serão restaurados com base nas normas de preservação para imóveis de interesse histórico.

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Alameda Glete, 501

Imóvel residencial típico da primeira metade do século XX. Mesmo sem uso atual definido, será restaurado por seu valor arquitetônico e urbanístico.

Rua Conselheiro Nébias, 970

Localizado nos limites da área do Novo Centro Administrativo, o imóvel será restaurado como parte da requalificação do entorno. É um dos exemplos da arquitetura que marcou a expansão da cidade para a região central.

*Texto sob supervisão de Matheus Herbert 

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