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Cotidiano

Governo lança plano de vacinação contra Covid-19

De acordo com o documento, vacinação deve ser concluída em 16 meses - 4 meses para grupos prioritários e 12 meses para o restante da população

16/12/2020 às 12:00  atualizado em 16/12/2020 às 12:13

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Para receber a primeira dose do imunizante, os idosos devem comparecer em uma das 13 unidades levando documento de identidade

Para receber a primeira dose do imunizante, os idosos devem comparecer em uma das 13 unidades levando documento de identidade | DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE GUARUJÁ

O governo federal divulgou o plano nacional de vacinação contra a Covid-19 nesta quinta-feira. A cerimônia oficial ocorreu no Palácio do Planalto.

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O documento prevê que os grupos considerados prioritários (trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas, professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional) sejam vacinados primeiro. De acordo com o governo, 51 milhões de pessoas serão vacinadas nesta etapa, o que vai exigir 108,3 milhões de doses.

Ainda segundo o governo, a vacinação no País deverá ser concluída em 16 meses (4 meses para vacinar os grupos prioritários e 12 meses para a população em geral). Veja o plano completo.

No entanto, não foi estipulada uma data de início para a vacinação. O governo afirma que é preciso esperar a Anvisa aprovar o registro de vacinas e, até agora, nenhum pedido chegou à agência.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, estavam presentes no lançamento do plano de vacinação. Em seu discurso, Pazuello disse que não é preciso ter “ansiedade” sobre a vacinação.

“Vamos levantar a cabeça. Acreditem. O povo brasileiro tem capacidade de ter o maior sistema único de saúde do mundo, de ter o maior programa nacional de imunização do mundo, nós somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Para que essa ansiedade, essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando”, afirmou o ministro.

Ainda durante o discurso, Pazuello disse que o plano está levando em conta apenas a vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford. O acordo entre o Brasil e a universidade prevê o recebimento de 100 milhões de doses dessa vacina até julho.

No entanto, o governo já deixou claro a pretensão de adquirir todas as vacinas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vacina gratuita

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também disse que todos os brasileiros vão receber a vacina gratuitamente nos postos de vacinação.

"Vacinas registradas, vacinas garantidas em sua segurança e eficácia. Nós não podemos brincar com a saúde da população brasileira", afirmou.

"Não se preocupem com a logística. A logística é simples, apesar do nosso país ser desse tamanho, nós temos estrutura, nós temos companhias aéreas, nós temos Força Aérea Brasileira, nós temos toda a estrutura já planejada e pronta", completou.

Os estados receberão material para a imunização e o governo estadual deverá garantir a chegada do imunizante nas cidades, segundo Pazuello. "Onde que está o 'Q' da questão? No cronograma de distribuição e imunização, que é um anexo do plano. Esse cronograma depende de registro [da vacina]. Eu posso falar em hipóteses, nós temos mais de 300 milhões de doses já negociadas, algumas já com os recursos para isso", afirmou.

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