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Ato não se materializou nas estradas e, até o fim da manhã, as principais rodovias do País seguiam com fluxo normal | Tomaz Silva/Agência Brasil
A paralisação nacional convocada por parte dos caminhoneiros para esta quinta-feira (4/12) não se concretizou. Sem adesão de várias instituições da categoria, o movimento não teve força para tirar a greve do papel.
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De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não houve registro de manifestações, bloqueios ou interdições em rodovias federais de nenhuma região do País até a manhã desta quinta, além de não ter sido protocolada nenhuma comunicação oficial sobre o movimento.
Em nota, a PRF ressaltou que atos capazes de interromper ou restringir a circulação de veículos dependem de autorização prévia da autoridade de trânsito, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro.
A corporação afirma, porém, que segue com “monitoramento habitual” dos 75 mil quilômetros de rodovias federais, observando possíveis ocorrências atípicas.
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No Distrito Federal e Entorno, o tráfego permaneceu sem interrupções até as 8h. Estados como Rio de Janeiro e São Paulo também não registraram mobilizações que indicassem início de uma greve.
O presidente da entidade, conhecido como Chicão Caminhoneiro, esteve na terça-feira (2/12) em Brasília para protocolar na Presidência da República uma pauta de reivindicações com o anúncio da mobilização nacional.
A expectativa era de que o protesto conseguisse a restruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas, entre outras pautas. Entidades importantes do setor, porém, negam participação e acusam movimento de politização.
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Representantes do movimento defendem que o governo federal apresente alternativas para melhorar a atividade. Entre as demandas citadas estão:
Um ofício notificando o governo sobre a greve foi protocolado no Palácio do Planalto na última segunda-feira (1/12). Apesar disso, o ato não se materializou nas estradas e, até o fim da manhã, as principais rodovias do País seguiam com fluxo normal.
Embora organizadores tenham projetado adesão em todas as regiões, com foco no Sudeste, o movimento não obteve consenso na categoria. A articulação, que circulou principalmente pelas redes sociais, apresentou pautas diversas, muitas delas relacionadas ao cenário político nacional.
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O documento, que foi amplamente compartilhado, reúne 18 exigências, incluindo temas políticos, como anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, além de itens técnicos ligados ao setor.
A convocação também gerou divergência entre lideranças históricas. Vídeos circularam indicando pedidos de apoio jurídico à paralisação, mas não houve adesão majoritária.
Nomes associados a mobilizações anteriores, como o deputado federal Zé Trovão (PL-SC) e Wallace Landim, liderança que ganhou projeção nacional na greve de 2018, o “Chorão”, manifestaram oposição.
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Em São Paulo, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens) publicou nota nesta terça-feira (2/12) dizendo que não irá aderir ao movimento. A entidade alegou que a paralisação é de cunho político e foi convocada para manifestar insatisfação relacionada à situação judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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