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Categoria pede fim dos equacionamentos da Petros e critica proposta salarial da estatal | Divulgação/Petrobras
Os trabalhadores da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos, na região do Vale do Paraíba, aderiram à greve nacional dos petroleiros por tempo indeterminado. O movimento iniciou-se nesta segunda-feira (15/12), com a adesão de petroleiros da Petrobras em todo o país.
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A paralisação foi motivada pelas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Entre as principais reivindicações está uma distribuição considerada mais equilibrada da riqueza gerada pela empresa.
Além disso, os grevistas pedem o encerramento dos Planos de Equacionamento de Déficits (PEDs) da Petros e a suspensão de desinvestimentos e demissões no setor de Exploração e Produção (E&P).
A paralisação foi aprovada durante assembleias realizadas nas últimas duas semanas e envolve unidades operacionais e administrativas da empresa em todo o País.
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Em nota divulgada pelos sindicatos da categoria, a decisão foi aprovada pela maioria dos trabalhadores, com registros de aprovação unânime em diversas bases.
Conforme as entidades, a Petrobras foi oficialmente comunicada sobre a greve, como previsto na legislação. As atividades essenciais serão mantidas para garantir o abastecimento da população.
A Petrobras destinou R$ 37,3 bilhões ao pagamento de dividendos nos primeiros nove meses do ano, enquanto a proposta apresentada aos trabalhadores prevê ganho real de 0,5%.
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Na proposta da petroleira, segundo os sindicatos, existem mudanças apontadas como retrocessos em direitos e diferenciações entre empregados da holding e das subsidiárias.
Outro ponto do movimento é a situação dos PEDs, que, conforme as entidades, têm gerado impactos financeiros expressivos, especialmente para aposentados e pensionistas.
Os sindicatos afirmam que o fim dos equacionamentos é condição essencial para a conclusão do ACT e também criticam medidas adotadas pela gestão da Petrobras durante o processo de negociação coletiva.
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