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Após a perseguição, o passageiro do carro dispara contra as mulheres | Reprodução/Tv Globo
Uma mulher trans foi morta no último sábado (13) após um homem disparar do banco do carona de um carro. O motorista do carro foi preso nesta segunda-feira (15), já o homem que baleou a mulher ainda não foi identificado e a polícia continua as buscas. O caso segue em investigação.
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Vídeos feitos por câmeras de segurança de estabelecimentos próximos à Estrada de Itapecerica mostram o momento em que Daniela de Miranda Alves, de 21 anos, foi assassinada após uma brigada.
Nas imagens é possível ver Daniele e a amiga dela, Rafaeli, discutindo com um grupo de rapazes. Elas deixam o local a pé e são perseguidas de carro por dois dos homens que estavam na festa.
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Após a perseguição, o passageiro do carro dispara contra as mulheres. Mesmo atingida nas costas Daniele consegue andar e entrar em um estacionamento, mas logo depois cai ferida no chão.
A PM localizou no mesmo bairro o carro usado pelos criminosos e, com isso, o motorista de 23 anos que foi preso em flagrante pelo crime. O texto conta com informações do "G1."
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Segundo Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a polícia trabalha com a hipótese de transfobia, dentre outras.
O caso foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio no 47º Distrito Policial (Capão Redondo). O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa foi acionado para dar suporte às investigações.
O Brasil é o país com mais registros de mortes violentas de pessoas LGBTQIA+. E o estado de São Paulo tá na frente desse ranking.
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De acordo com dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia, a ONG mais antiga de defesa dos direitos da comunidade LGBT na América Latina, em 2023, 34 pessoas da comunidade foram mortas com violência em SP.
Considerando todos os estados da região sudeste, são 100 vítimas desse crime. E no Brasil todo, 257 vítimas. O que representa uma morte a cada 34 horas.
A ONG que realiza esse levantamento reforça que esses números, embora assustadores, ainda são subnotificados porque nem sempre os boletins de ocorrência trazem informações precisas, o que dificulta caracterizar o crime de ódio. E as principais vítimas são mulheres trans e travestis.
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*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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