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O acusado, de 20 anos, disse que estava "tomado por raiva" após a mulher tê-lo chamado de "corno e otário" depois de ele descobrir traição
10/11/2020 às 08:53 atualizado em 10/11/2020 às 08:55
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Região de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista, onde o crime ocorreu | Reprodução/Google Maps
Nesta segunda-feira, um homem, de 20 anos, se entregou no Palácio da Polícia em Santos, litoral paulista, e confessou ter matado a própria esposa na Capital. Ele disse que estava "tomado por raiva" após a mulher, Sabrina Wanessa da Silva Lima, de 19 anos, tê-lo chamado de "corno e otário" depois de ele descobrir a traição conjugal.
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Ele teria amarado um fio de extensão e uma blusa no pescoço dela para acelerar o óbito. O corpo dela foi encontrado na mata, a cerca de 70 metros da residência do casal em Parelheiros, extremo sul da capital paulista, na manhã deste domingo (8).
O acusado afirmou na 1ª Delegacia da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) da Baixada que chegou a “se apresentar” a traficantes locais, de Parelheiros, no dia 6, em razão do crime, e diz ter apresentado como “provas” da traição as conversas dela com um amante.
Ele diz ter tomado uma surra com o cabo de uma faca e afirma que só não foi executado porque a mãe da vítima, ao ser comunicada, teria pedido que a vida dele fosse poupada.
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Libertado, segundo diz, sob a condição de morte caso não deixasse a comunidade, o ajudante de pedreiro veio para a Baixada e se hospedou em uma pousada em São Vicente visando se entregar à Polícia Civil para responder pelo crime.
Na 1ª Delegacia, o homem ainda afirmou estar arrependido.
Conforme apurou a investigação da Polícia Civil em São Paulo, a suspeita é de que a morte de Sabrina ocorreu por asfixia.
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No interior da boca dela havia um pedaço de tecido listrado e seu pescoço estava amarrado pela manga de uma blusa de moletom e pelo fio elétrico.
No imóvel do casal os investigadores apreenderam tecidos idênticos ao recolhido na boca da vítima em um armário. No quintal ainda foi encontrado um pedaço de pano semelhante ao localizado junto ao cadáver, indícios de que ele havia sido morta pelo marido.
Suposto beijo
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O ajudante de pedreiro disse ao ser ouvido, em Santos, que Sabrina o traiu com um conhecido e que ele flagrou um beijo entre ela e o amante há cerca de um mês. Segundo afirma o acusado, a partir da traição as desavenças se intensificaram e no último dia 4, ao ser questionada novamente por ele, a mulher decidiu confessar a traição e passou a debochar dele.
O acusado diz que inicialmente deu um “mata-leão” na mulher, que a deixou desacordada. Na sequência, segundo disse, amarrou o fio e a blusa no pescoço dela para acelerar a morte.
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