Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Lâmpada | Marcelo Camargo/Agência Brasil
O sistema elétrico brasileiro tem possibilidade de apresentar problemas para o suprimento da demanda de potência de energia elétrica nos horários de pico, em especial no fim do dia, nos próximos cinco anos, caso não realize leilões de potência de energia.
Continua depois da publicidade
Há, ainda, a previsão de aumento de 14,1% na demanda por energia elétrica até 2029. A conclusão é do Plano da Operação Energética (PEN 2025), lançado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nessa terça-feira (8/7).
Segundo a ONS, haverá a necessidade de medidas alternativas para minimizar o impacto. Entre as opções analisadas seria o retorno do Horário de Verão – o documento, porém, não defende claramente o retorno da ação.
A medida foi extinta no Brasil em 2019, durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL). No ano passado, o governo Lula (PT) chegou a estudar o retorno da medida, mas a ideia não avançou.
Continua depois da publicidade
A ONS alerta que a intermitência da energia solar e eólica exige maior capacidade de resposta imediata de outras fontes, como as hidrelétricas e as termelétricas.
O documento aponta que a geração de energia no País cresceu, puxada principalmente pelas fontes de energia intermitentes, como a eólica, solar e a MMGD (mini e microgeração distribuída solar).
A avaliação do ONS é que haverá necessidade de preparar o sistema para elevados montantes de despacho termelétrico no segundo semestre para o atendimento de potência sob o ponto de vista conjuntural, principalmente a partir de outubro deste ano.
Continua depois da publicidade
Um leilão para a contratação de potência elétrica - Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência - estava previsto para agosto do ano passado.
O certame, porém, foi judicializado, levando a inúmeros adiamentos da definição das regras do leilão.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade