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Impostômetro revela que brasileiros pagaram 2 trilhões em tributos em 2020

É a primeira queda desde 2005; estimativa é que 2021 o valor arrecadado seja maior

30/12/2020 às 14:40  atualizado em 30/12/2020 às 14:41

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Nesta terça-feira, o Impostômetro já contabiliza mais de R$ 2 trilhões arrecadados em impostos no país

Nesta terça-feira, o Impostômetro já contabiliza mais de R$ 2 trilhões arrecadados em impostos no país | Futura Press/Folhapress

A população brasileira terá pago R$ 2.057.746.503.833,19 de tributos para os governos federal, estadual e/ou municipal até as 23h59 do dia 31 de dezembro, segundo a previsão do Impostômetro, ferramenta da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

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De acordo com a estimativa, os brasileiros contribuíram 17,85% menos do que em 2019. É a primeira vez desde 2005 que o Impostômetro registra uma queda mínima de captação de tributos.

A redução tem relação direta com a crise econômica causada pela Covid-19 que impactou diretamente em todas as atividades de trabalho, com destaque maior para o setor terciário que inclui o comércio e a prestação de serviços e corresponde a mais de 70% dos empregos gerados no país.

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), o Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Importação (II) representam a maior arrecadação para os cofres públicos.

Em 2019, o Poder Público recebeu da população o total de R$ 2.504.853.948.529,48. Entretanto, a estimativa é que 2021 o país receba mais contribuições, pois diversas atividades não estão tão restritivas quanto antes.

Cálculo

A ferramenta se baseia em todos os valores arrecadados pelos municípios, estados e pelo Governo Federal. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária. O Impostômetro calcula automaticamente os dados utilizados pela Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. As arrecadações municipais são obtidas por meio dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios, que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados.

“O Impostômetro é uma ferramenta extremamente confiável que foi criada para que os contribuintes pudessem saber quanto os governos estão arrecadando no instante da consulta e, desta forma, cobrar dos administradores uma destinação adequada a esses recursos públicos”, diz o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo.

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