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Djidjuke Karajá posou ao lado de Koixaru Karajá | Casa da Moeda do Brasil/DIvulgação
A mulher indígena Djidjuke Karajá, da aldeia Hãwalo, em Tocantins, morreu em 11 de agosto, aos 100 anos. Ela se tornou nacionalmente conhecida por estampar uma edição de notas de 1 mil cruzeiros, em 1990.
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À época, Djidjuke Karajá posou ao lado de Koixaru Karajá. A cédula rodou até 1994.
Uma peculiaridade sobre é que se tornou pajé na infância. Normalmente, na cultura dela, principalmente naquele tempo, apenas homens se transformavam em pajé.
Com esse título, sempre se dedicou a cuidar de pessoas que a procuravam para tratamentos de saúde e espirituais. As ervas eram sua matéria de trabalho.
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Tornou-se exímia, ainda, na construção de cerâmicas de barro – que fazia apenas para próprio usufruto.
O governo federal decidiu, em 1990, homenagear os povos indígenas na edição limitada da cédula. A pintura que Djidjuke usava no rosto no momento em que posou para a posterior publicação no dinheiro da época era a preferida dela.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) homenageou a mulher, em uma publicação, após a sua morte.
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“Deixa como legado sua forte liderança no cuidado com o povo Karajá, atuando principalmente como guardiã dos saberes da medicina tradicional", diz trecho da nota de pesar da Funai.
O Censo do IBGE mais recente, de 2022, revelou que 1.693.535 pessoas se declaram indígenas no Brasil.
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