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Cotidiano

Inmetro alerta para cuidados com presentes perigosos no Dia das Crianças

Brinquedos destinados a crianças de até 14 anos passam por uma série de testes de segurança antes de chegarem ao mercado

Yasmin Gomes

09/10/2025 às 20:35

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Entre os ensaios realizados, o de impacto e queda simula situações cotidianas, como a queda do brinquedo de uma mesa ou berço

Entre os ensaios realizados, o de impacto e queda simula situações cotidianas, como a queda do brinquedo de uma mesa ou berço | Pikselstock/Depositphotos

As vendas para o Dia das Crianças, comemorado neste domingo (12/10), devem movimentar R$ 9,96 bilhões no comércio brasileiro, uma alta de 1,1% em relação a 2024. Na hora das compras é preciso estar atento na escolha dos presentes.

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Caso a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) se confirme, essa será a melhor marca para a data nos últimos 12 anos.

Os brinquedos destinados a crianças de até 14 anos devem ser obrigatoriamente certificados, passando por uma série de testes de segurança antes de chegarem ao mercado.

A leitura ganha espaço como alternativa aos brinquedos com uma seleção de livros infantis que abordam temas como empatia, fé e combate ao bullying.

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Testes realizados

Entre os ensaios realizados, o de impacto e queda simula situações cotidianas, como a queda do brinquedo de uma mesa ou berço. Após o teste, o item não pode apresentar pontas cortantes, arestas afiadas ou peças pequenas que se soltem com facilidade.

No teste de toxicidade, são verificados os limites de substâncias como chumbo, mercúrio e cádmio, que não podem estar presentes em quantidade prejudicial à saúde.

Já os ensaios de tração e torção avaliam se partes manipuláveis permanecem firmes, enquanto o de inflamabilidade mede o tempo que o produto leva para entrar em combustão e o risco de propagação do fogo. O teste de ruído, por sua vez, assegura que o brinquedo não emita sons acima dos limites permitidos para proteger a audição das crianças.

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Produtos como mordedores ainda passam por testes específicos de mordida, com exigências adicionais, como furos que evitem o aprisionamento dos dedos e instruções claras de higienização na embalagem.

“Para garantir a segurança, além do selo, é essencial observar se as informações na embalagem estão em português, incluindo a indicação de faixa etária, orientações de uso e dados do fabricante”, Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac).

Produtos aprovados

A avaliação é conduzida por Organismos de Certificação de Produtos (OCPs) acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que verificam, entre outros aspectos, se o produto apresenta risco de intoxicação, sufocamento, queimadura, ferimento ou perda auditiva.

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Todos os produtos aprovados recebem o Certificado de Conformidade e são autorizados a exibir o selo do Inmetro – que deve estar visível na embalagem ou diretamente no brinquedo.

O Inmetro recomenda que comércio informal seja evitado, pois produtos falsificados ou fabricados fora das normas legais podem representar sérios riscos à saúde das crianças. Em caso de acidente, o consumidor pode informar o ocorrido ao Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), ferramenta importante para orientar ações de fiscalização e revisão regulatória.

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