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Cotidiano

Israel aprova acordo de paz e cessar-fogo deve ter início em até 24 horas

Dois ministros da extrema-direita, Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich, votaram contra o acordo

Yasmin Gomes

09/10/2025 às 20:25  atualizado em 09/10/2025 às 20:29

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Acordo inclui a libertação dos reféns, o recuo das tropas israelenses e o fim dos bombardeios

Acordo inclui a libertação dos reféns, o recuo das tropas israelenses e o fim dos bombardeios | Reuters/Ibraheem Abu Mustaf/AB

Israel confirmou nesta quinta-feira (9/10) o acordo com o Hamas para um cessar-fogo e a devolução dos reféns mantidos pelo grupo. Com a decisão, começa a contar o prazo de 24 horas para que a trégua comece na Faixa de Gaza, após mais de dois anos de conflito.

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O acordo prevê que o Hamas liberte os reféns em até 72 horas. Mais cedo, o grupo já havia assinado o documento e declarado o fim da guerra.

Ministros votaram contra

Antes da aprovação final, o texto foi analisado pelo Conselho de Segurança de Israel. Dois ministros da extrema-direita, Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich, votaram contra o acordo. Ben-Gvir chegou a dizer que pode deixar o governo se o Hamas não for desmantelado.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, afirmou que o país não pretende continuar a guerra depois da assinatura do acordo.

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Khalil Al-Hayy, negociador do Hamas, também confirmou o fim dos combates e disse que o grupo recebeu garantias dos Estados Unidos e de países árabes para manter o cessar-fogo.

O plano de paz foi proposto no fim de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com mediação do Egito, Catar e Turquia.

Acordo de paz

O acordo inclui a libertação dos reféns, o recuo das tropas israelenses e o fim dos bombardeios. Em troca, Israel deve soltar cerca de 2 mil prisioneiros palestinos.

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Mesmo com o anúncio, alguns pontos ainda não estão claros, como a forma de transição do governo em Gaza e se o Hamas vai entregar suas armas.

Outro impasse é a devolução dos corpos de reféns mortos. O número de corpos desaparecidos ainda era desconhecido até a última atualização desta reportagem.

No total, sabe-se que 28 dos 48 reféns ainda sob poder do Hamas morreram. A imprensa israelense fala de cerca de seis ou sete corpos desaparecidos. Oficialmente, o grupo terrorista ainda não se pronunciou sobre esse assunto.

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