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Cotidiano

Justiça adia pela 5ª vez julgamento de acusados de matar e queimar família no ABC em 2020

Os acusados estão detidos e respondem pelos assassinatos de um casal e seu filho

06/03/2023 às 10:50  atualizado em 06/03/2023 às 11:17

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Ausências de testemunhas nas datas marcadas anteriormente para o júri foram um dos motivos dos outros adiamentos

Ausências de testemunhas nas datas marcadas anteriormente para o júri foram um dos motivos dos outros adiamentos | Reprodução/Redes sociais e arquivo pessoal

Foi adiado pela quinta vez, após decisão da Justiça, o julgamento dos acusados de roubar, matar e queimar uma família em janeiro de 2020 no ABC Paulista. Um júri popular estava marcado para esta segunda-feira (6) no Fórum de Santo André, no qual quatro réus seriam julgados, e um quinto acusado responderia ao mesmo processo no dia 12 de junho.

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A decisão foi anunciada na semana passada, quando a Justiça remarcou para 10h de 12 de junho o julgamento dos cinco acusados. Segundo informações do portal g1, o processo estava desmembrado, mas foi reunificado a pedido das defesas dos réus. 

Os acusados estão detidos e respondem pelos assassinatos de um casal e seu filho: os empresários Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e o estudante Juan Victor Gonçalves, de 15.

O caso recebeu notoriedade à época: de acordo com o Ministério Público (MP), a filha das vítimas e sua então namorada estão envolvidas nos crimes. Além delas, mais três homens respondem por suposta participação no assassinato.

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Nas penitenciárias de Tremembé, no interior paulista, estão detidos preventivamente: a filha do casal e irmã do garoto, Anaflávia Martins Gonçalves, e a então namorada dela, Carina Ramos de Abreu. Também continuam em detenção os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, que são primos de Carina. O quinto preso é Guilherme Ramos da Silva, vizinho dos irmãos Ramos. 

Câmeras de segurança gravaram vídeos que mostram os cinco réus entrando e saindo da residência onde o casal e seu filho moravam, num condomínio fechado de casas em Santo André. A família foi assassinada em 27 de janeiro de 2020 com golpes na cabeça durante um assalto. 

Os corpos só foram encontrados no dia seguinte e estavam carbonizados, dentro do carro família, numa área de mata em São Bernardo do Campo, cidade vizinha a Santo André. 

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Todos os acusados respondem por roubo, homicídio doloso qualificado (por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou as defesas das vítimas), ocultação de cadáver e associação criminosa.

Os quatro adiamentos anteriores do júri: 

Na primeira vez em que o julgamento foi adiado, em 21 de fevereiro de 2022, a Justiça remarcou o processo porque uma das testemunhas faltou. Reagendado para 13 de junho, o júri teve um  novo adiamento por causa da ausência de outra testemunha. 

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Posteriormente, a pedido das defesas de Anaflávia e Carina, o processo foi desmembrado pela Justiça. As então namoradas seriam julgadas em 19 de setembro, e Juliano, Jonathan e Guilherme teriam o julgamento em 21 de novembro. Mas esses dois julgamentos não ocorreram. 

O que deve acontecer agora

Remarcado para junho, o julgamento deve ser conduzido pelo juiz Lucas Tambor Bueno. Caberá a ele dar a sentença após a votação dos jurados.

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No processo, eete pessoas serão escolhidas pela acusação e pela defesa para compor o júri. Elas votarão ao final se absolvem ou condenam os réus ou parte deles. Se houver condenação, ele também aplicará as eventuais penas pelos crimes.

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