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Achado mostra complexidade social e econômica de comunidade de 5.500 anos atrás | Divulgação/Israel Antiquities Authority
Em Israel, no sítio arqueológico de Nahal Qomem, uma equipe de arqueólogos identificou uma antiga fábrica de lâminas de sílex. A descoberta foi feita no final de julho deste ano, e as instalações são datadas de aproximadamente 5.500 anos.
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A descoberta foi anunciada pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Esta é a primeira do tipo encontrada ao sul do país. A fábrica está localizada a 75 km de Tel Aviv.
Durante as escavações, os pesquisadores recuperaram grandes núcleos de sílex, material utilizado para a produção de lâminas. Os fragmentos eram usados no corte de carne e em atividades agrícolas.
O sítio arqueológico também revelou a presença de centenas de poços subterrâneos, que desempenhavam funções variadas, incluindo armazenamento e atividades artesanais.
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Segundo a IAA, a confecção dessas lâminas exigia que os artesãos fossem altamente qualificados. Os cananeus, habitantes da região antes da chegada dos israelitas, são associados a esses artefatos.
A descoberta dos objetos, que remete ao período da cultura material de Canaã, alinhada à época de Abraão, demonstra a complexidade social e econômica que já existia na região no início da Idade do Bronze.
Os núcleos de sílex e as lâminas recuperados no local foram documentados em fotografias divulgadas pela IAA. A rocha utilizada, composta principalmente por quartzo criptocristalino, é reconhecida por sua dureza e pela precisão de corte que proporciona.
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Além disso, cinco pães carbonizados com aproximadamente 1,3 mil anos foram descobertos no sítio arqueológico de Topraktepe, na Turquia.
Nos pães está escrita a frase: “Com a nossa gratidão a Jesus abençoado”. Eles permaneceram soterrados por séculos e trazem a imagem de Cristo.
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