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Juliana caiu em uma encosta íngreme no sábado (21/6) | Arquivo pessoal/Redes sociais
A brasileira Juliana Marins, 26 anos, que tropeçou e caiu em uma encosta íngreme durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, teria morrido na quarta-feira (25/6), segundo o médico legista responsável pela autópsia.
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O resgate do corpo dela foi concluído também na quarta, após mais de sete horas de trabalho. O corpo foi levado para a autópsia na quinta-feira (26/6) para a cidade de Denpasar, na ilha de Bali.
“De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h, no horário local [entre 14h de terça e 2h de quarta, no horário de Brasília]”, afirmou o médico legista Ida Bagus Alit à BBC.
A região do acidente, na ilha de Lombok, tem um fuso de 11 horas à frente de Brasília.
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A estimativa do legista difere da versão divulgada pela Agência de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), que havia informado que Juliana foi encontrada já sem vida na noite de terça-feira (24/6).
“Há uma diferença de cerca de seis horas em relação ao horário declarado por Basarnas. Isso se baseia nos dados de cálculo do médico”, disse o legista à jornalista Christine Nababan, da BBC News Indonésia.
O médico ressaltou, no entanto, que determinar com precisão o momento da morte é difícil, por causa de vários fatores como o transporte prolongado do corpo e as condições ambientais, como temperatura e umidade, no local onde ela foi encontrada.
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Ainda assim, os dados da autópsia indicam para uma morte rápida, ocorrida entre terça e quarta-feira (25/6). A causa da morte foi identificada como trauma contundente, com danos a órgãos internos e hemorragia.
Juliana Marins, de 26 anos, escorregou e caiu no sábado (21/6) durante uma trilha ao Monte Rinjani. Ela foi encontrada sem vida na terça-feira (24/6) e resgatado na quarta-feira (25/6), após uma operação de busca e resgate que enfrentou dificuldades devido ao mau tempo e do terreno da região.
Nas redes sociais, brasileiros criticaram a demora da operação de resgate. Familiares afirmaram que houve negligência e que devem recorrer à Justiça.
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Após impasse sobre como o corpo da brasileira seria repatriado, o presidente Lula afirmou nesta quinta (26/6) que determinou ao Itamaraty que ofereça total apoio à família, incluindo o traslado do corpo ao Brasil.
Antes disso, o jogador Alexandre Pato havia se prontificado a custear o traslado.
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