Linha 17-Ouro do Metrô acelera obras e guarda surpresa para 2026

Além do avanço físico das obras, a linha 17-Ouro se destaca por adotar elementos pouco comuns em outras linhas do Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). As estações terão paisagismo integrado ao projeto arquitetônico, recurso visual raro na malha metroviária da capital paulista.

A linha também terá tecnologia embarcada de ponta, como sistemas multimídia, monitoramento em tempo real e portas de plataforma em todas as estações, fatores que prometem uma experiência mais moderna e confortável para o usuário.

A linha ligará a Linha 5-Lilás e, futuramente, à Linha 9-Esmeralda, beneficiando cerca de 100 mil usuários.

Com 6,7 km de extensão, a linha foi projetada para facilitar o acesso ao Aeroporto de Congonhas. Serão oito estações e a frota contará com 14 trens, que vão reforçar a mobilidade urbana na zona sul da capital paulista.

Em janeiro, houve uma viagem teste, quando um trem rodou entre as futuras estações Washington Luís e Brooklin Paulista. O início da operação da Linha 17-Ouro está previsto para março de 2026, ampliando a integração do transporte metropolitano.

Os trens da Linha 17-Ouro vão operar de forma diferente das demais linhas do Metrô no início da operação. A informação foi divulgada pelo Metrô em julho deste ano. Nesta reta final da obra, está incluída a implantação das portas de plataforma em todas as estações.

Além disso, continua a montagem de sistemas essenciais, como energia, ventilação, multimídia, monitoramento e telecomunicações. Também está em execução a instalação de escadas rolantes, elevadores, máquinas de lavar trens e veículos de manutenção de via.

Os sistemas de alimentação elétrica já foram energizados em estações como Vereador José Diniz e Campo Belo. Em paralelo, seguem os testes de comissionamento e a execução de sistemas auxiliares, incluindo ar-condicionado, iluminação e ventilação.