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Dono da Havan, Luciano Hang | Leopoldo Silva/Agência Senado
O empresário catarinense Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, informou nesta quarta-feira (30) em uma transmissão em suas redes sociais que não será candidato ao Senado pelo estado de Santa Catarina.
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Hang é um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) no meio empresarial e há cerca de cinco anos se tornou uma espécie de ativista político conservador.
Desde o ano passado, o empresário vinha sendo sondado por partidos de Santa Catarina para concorrer ao Senado. Pesquisas de opinião colocavam como favorito à disputa.
Hang afirmou que tomou a decisão de não concorrer ao Senado pensando na sua família e nos 22 mil funcionários da rede de lojas Havan.
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"Meu partido é o Brasil. Continuarei trabalhando para mudar o Brasil, mas não serei político. Tenho certeza que as pessoas vão me entender", afirmou.
O empresário vinha fazendo suspense sobre suas intenções na política desde o início de 2018. Na época, ele afirmou que seguiria apenas como um ativista político. Nos últimos meses, voltou a colocar o assunto na pauta, inclusive, com suas tradicionais performances em vídeo, que ele publica em rede social.
Durante a pandemia, o empresário se notabilizou por ser um dos defensores do tratamento precoce contra a Covid-19 com medicamentos sem comprovação científica no combate à doença.
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Em dezembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter demitido diretores do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), principal órgão de preservação dos bens culturais do país, depois que a instituição teria interditado uma obra do empresário Luciano Hang, um de seus mais notórios apoiadores.
Em suas redes sociais, o empresário também costuma fazer críticas a adversários de Bolsonaro. No ano passado, ele entrou em rota de colisão com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), após críticas de membros do governo maranhense à instalação de uma loja da Havan em São Luís.
Também durante a pandemia, a Havan passou a incluir alimentos como arroz, feijão, macarrão e óleo em suas prateleiras para driblar as restrições da pandemia e passou a brigar na Justiça para ser considerada atividade essencial.
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A nova linha de produtos foi adotada no momento em que o presidente Jair Bolsonaro conclama empresários a "jogar pesado" contra as medidas de restrição decretadas por prefeitos e governadores.
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