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Cotidiano

Lula diz que Guaidó deveria ser preso e defende Maduro

Em entrevista ao 'UOL', o ex-presidente brasileiro diz que "a Europa e os Estados Unidos não poderiam ter reconhecido um farsante que se autoproclamou presidente [Guaidó]"

05/03/2020 às 01:00  atualizado em 05/03/2020 às 11:17

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O ex-presidente realiza uma viagem pela Europa

O ex-presidente realiza uma viagem pela Europa | Paulo Pinto/Fotos Públicas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e atacou Juan Guaidó, líder da oposição que se proclamou presidente interino do país.

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Em entrevista ao "UOL", realizada em 21 de fevereiro, em São Paulo, e publicada nesta semana, Lula diz que "a Europa e os Estados Unidos não poderiam ter reconhecido um farsante que se autoproclamou presidente [Guaidó]".

"Não é correto, porque se a moda pega a democracia é jogada no lixo e qualquer picareta pode se autoproclamar presidente, sabe. Eu poderia agora me autoproclamar presidente do Brasil, sabe, mas e a democracia, onde vai?"

O ex-presidente realiza uma viagem pela Europa. Na segunda (3), foi homenageado em Paris com o título de cidadão parisiense pela prefeita socialista Anne Hidalgo. Ele deve passar também por Suíça e Alemanha.

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"Quem está tomando a iniciativa de conversar é o Maduro, não é o Guaidó. O Guaidó gostaria, na verdade, até tentou forçar, que os americanos invadissem a Venezuela. Ele deveria ter sido preso, e o Maduro foi tão democrático e não prendeu quando ele foi para a Colômbia tentar instigar a invasão da Venezuela", prosseguiu o ex-presidente.

Em abril de 2019, Guaidó tentou liderar a entrada de ajuda humanitária estrangeira na Venezuela, que foi barrada pelo governo Maduro. O líder da oposição não conseguiu furar o bloqueio militar, e a operação acabou frustrada.

Guaidó é reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, incluindo o Brasil, mas até hoje não conseguiu assumir o governo nem realizar ações efetivas.

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Questionado se Maduro era um democrata, Lula respondeu que o ditador foi eleito democraticamente. "Se ele está fazendo um bom governo ou não, são outros 500. Agora, você não dá golpe em todos os países que não estão bem." "Não dá para gente fazer crítica ao Maduro e não fazer crítica ao bloqueio. O bloqueio não ataca soldado, não mata culpado, o bloqueio mata inocentes", afirmou, em referência às sanções econômicas aplicadas pelos EUA ao país.

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