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Cotidiano

Lula lidera cúpula histórica em Belém para definir futuro climático; assista ao vivo

Evento reúne chefes de Estado de países com florestas tropicais e nações parceiras na agenda ambiental

Leonardo Siqueira

06/11/2025 às 11:16  atualizado em 06/11/2025 às 11:18

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Líderes chegam à Zona Azul da Cúpula do Clima em Belém

Líderes chegam à Zona Azul da Cúpula do Clima em Belém | Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe, nesta quinta-feira (6/11), em Belém, líderes mundiais para a Cúpula do Clima, encontro preparatório para a COP30, conferência das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas que será sediada na capital paraense neste ano. 

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O evento reúne chefes de Estado de países com florestas tropicais e nações parceiras na agenda ambiental, com o objetivo de discutir estratégias de combate às mudanças climáticas e financiamento da transição verde.

A agenda presidencial começou às 8h30, com a recepção das delegações no Parque da Cidade. Às 10h30, Lula abriu a sessão plenária no Salão Plenário, onde líderes devem discursar sobre estratégias de combate às mudanças climáticas e financiamento da transição verde. 

Acompanhe ao vivo com a Gazeta, o que ocorre na Cúpula de Belém:

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Ao meio-dia, o presidente se reúne em sala reservada com o príncipe de Gales, William, e com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, para tratar de cooperação climática e investimentos verdes.

Às 15h, o presidente se encontra com Emmanuel Macron, presidente da França. Na pauta, estão projetos de preservação florestal e o financiamento internacional do Fundo Amazônia.

Entre os compromissos do dia, às 13 horas, Lula oferece almoço aos chefes de Estado e de governo do Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), iniciativa brasileira de financiamento para preservação de florestas tropicais. 

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O encontro reúne representantes de países da Amazônia, África, Sudeste Asiático e nações doadoras.

Mesa temática e encerramento

Às 16h, Lula presidirá a primeira sessão temática da Mesa Redonda de Líderes, com o tema “Clima e Natureza: Florestas e Oceanos”. A discussão deve tratar de mecanismos de proteção ambiental, financiamento climático e cooperação internacional.

A programação oficial terminou às 18h15, com a foto dos chefes de delegação, seguida de coquetel oferecido pelo presidente e pela primeira-dama, Janja Lula da Silva, às 18h30.

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Plano global de financiamento climático

Na véspera, as presidências da COP29 (Azerbaijão) e da COP30 (Brasil) apresentaram, em Belém, o documento “Roteiro de Baku a Belém”, que prevê mobilização de pelo menos US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 para ações climáticas em países em desenvolvimento.

O plano propõe novas formas de arrecadação, incluindo taxação sobre aviação, produtos de luxo e grandes fortunas, além de reformas no sistema financeiro internacional.

Embora não tenha caráter vinculante, o documento busca orientar politicamente os países na construção de mecanismos concretos de financiamento, com medidas que incluem:

Entre as propostas estão:

  • Taxação de atividades poluentes e de luxo: criação ou ampliação de impostos sobre setores de altas emissões, produtos de luxo e transações financeiras.
     
  • Taxas sobre aviação e transporte marítimo: com potencial de arrecadação entre US$ 4 bilhões e US$ 223 bilhões por ano.
     
  • Imposto sobre transações financeiras: estimado entre US$ 105 bilhões e US$ 327 bilhões anuais.
     
  • Tributação sobre grandes fortunas e multinacionais: com possibilidade de arrecadar de US$ 200 bilhões a US$ 1,3 trilhão por ano.
     
  • Redirecionamento de Direitos Especiais de Saque do FMI: até US$ 500 bilhões anuais para países vulneráveis.
     
  • Triplicar os desembolsos de fundos multilaterais de clima até 2030: objetivo de chegar a US$ 300 bilhões por ano.
     
  • Revisão de políticas de bancos multilaterais de desenvolvimento: para liberar até US$ 390 bilhões adicionais em capacidade de empréstimo.
     
  • Troca de dívida por natureza e cláusulas climáticas em contratos: para aliviar o endividamento de países em desenvolvimento.
     
  • Fundos para “transição justa”: apoio a trabalhadores, mulheres e povos indígenas durante a transição energética.
     
  • Mercados de carbono: incentivo à harmonização das regras e destinação de parte da arrecadação para fundos internacionais.

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