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Leilane e Andrey Gabriel Eduardo Bento Zancarli, padrasto da criança, de 23 anos, foram presos na quarta-feira | Reprodução/EPTV
Leilane Vitória Oliva Coelho, de 22 anos, admitiu ter cometido abuso sexual contra a própria filha de três anos, além de filmar os crimes com o padrasto da criança em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
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A mulher disse estar arrependida ao deixar a delegacia após prestar depoimento nesta quinta-feira (11/12).
"Eu amo a minha filha, não sei o que deu em mim. Um vídeo estragou tudo. Uma coisa ruim que você faz anula todas as coisas boas. Eu mereço tudo o que vier, o que me acontecer, mereço tudo", disse Leilane.
Leilane e Andrey Gabriel Eduardo Bento Zancarli, padrasto da criança, de 23 anos, foram presos na noite desta quarta-feira (10/12).
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O caso veio à tona após um homem, que mantinha um relacionamento extraconjugal com Leilane, encontrar indícios de abuso em mensagens no celular dela e denunciar a situação.
Os policiais foram até a residência da família e prenderam Andrey, que estava com a menina e um bebê de 4 meses, filho do casal. A mulher foi detida no trabalho. Nos celulares de ambos, foram encontrados vídeos suspeitos, que passarão por perícia.
O casal foi levado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ribeirão Preto e aguarda as audiências de custódia, que devem definir se permanecerão presos e para onde serão encaminhados.
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Segundo a Polícia Civil, os dois admitiram que trocavam mensagens com fantasias sexuais, mas afirmaram que a criança não foi exposta a nenhum ato libidinoso ou sexual.
Ao deixar a DDM, o suspeito disse reconhecer o erro, mas negou ter cometido abuso sexual.
A mulher afirmou em depoimento à Polícia Civil que ela tinha um fetiche sexual nesse tipo de abuso. O casal vai responder por estupro de vulnerável e produção e armazenamento de material infantil.
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O Conselho Tutelar também foi acionado e deixou as crianças com outros familiares.
Apesar dos esforços para aumentar a conscientização e prevenir o abuso, ele continua sendo um tema difícil de ser discutido e enfrentado. A Gazeta entrevistou o psicólogo Alexander Bez, formado pela Universidade de Miami (UM) e pela Universidade da Califórnia (UCLA) para entender como identificar os sinais de que uma criança sofreu abuso sexual.
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