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Cotidiano

Maior drone agrícola do mundo vira fracasso milionário e causa demissões

Após a desistência no projeto, empresa aposta em inteligência artificial

Yasmin Gomes

23/05/2025 às 20:30

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Psyche tentou abrir nova rodada de investimentos no início de 2024, buscando R$ 50 milhões, mas não conseguiu

Psyche tentou abrir nova rodada de investimentos no início de 2024, buscando R$ 50 milhões, mas não conseguiu | Divulgação

A empresa brasileira Psyche Aerospace, que havia ganhado destaque nacional ao anunciar o desenvolvimento do maior drone agrícola do mundo, o Harpia P-71, enfrenta uma crise que ocasionou na demissão de 130 funcionários.

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Também em crise, a Nissan anunciou na última terça-feira (13/5) que demitirá 20 mil funcionários e fechará sete fábricas para evitar que a marca japonesa vá à falência.

A startup captou R$ 19 milhões com investidores e prometeu uma revolução na pulverização de lavouras, mas descontinuou sua divisão de drones e demitiu os funcionários em sua sede em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

O projeto, idealizado por Gabriel Leal, de 24 anos, consistia em um drone movido a etanol e eletricidade com capacidade para carregar até 400 kg de defensivos agrícolas. Com ele, a empresa planejava atender 500 mil hectares em operações de pulverização no Brasil.

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Falta de recursos

Apesar da inovação, o projeto teve obstáculos técnicos e financeiros. A Psyche tentou abrir uma nova rodada de investimentos no início de 2024, buscando R$ 50 milhões, mas não conseguiu atrair novos aportes.

A startup também não conseguiu converter em contratos as cartas de intenção firmadas — muitas delas estavam condicionadas a testes práticos em campo, que não foram executados. Segundo o fundador, o projeto consumia milhões de reais por mês, tornando insustentável a operação sem novos aportes.

A decisão de encerrar a unidade responsável pelos drones foi tomada na última sexta-feira (16/5). Após as demissões, a empresa opera com uma equipe de no máximo 30 funcionários em Campinas, no interior de São Paulo.

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Inteligência Artificial

Após a desistência no projeto de drones, a empresa aposta na plataforma Turing, que combina inteligência artificial com imagens de satélite para avaliar a saúde das lavouras.

A ferramenta, lançada em janeiro, é apresentada como um “ChatGPT do Agro” e oferece funcionalidades como identificação de doenças por imagens e análise da produtividade.

Segundo a empresa, uma nova versão da plataforma será lançada nos próximos 30 dias, com acesso gratuito e previsão de cobrança futura via assinatura mensal estimada em US$ 19.

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