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Operação foi solicitada pelo governador do Pará Helder Barbalho (MDB) | Tânia Rêgo | Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) identificou 2.270 drones sobrevoando áreas proibidas na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), em Belém, Pará. Os dados foram divulgados na última terça-feira (18/11) e abrangem o período de 31 de outubro a 15 de novembro. A operação foi solicitada pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).
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Além dos drones, a corporação informou que impediu 184 tentativas de voo proibidas. O monitoramento é feito pelo Centro Integrado de Controle de Aeronaves remotamente Pilotadas e contramedidas (CIC-ARP/CM).
Já a direção, fica por conta da PF e conta com o apoio das Forças Armadas, além de outros órgãos de segurança pública.
Até domingo (23/11), a cidade de Belém, Altamira e Tucuruí estão sob uma operação de Garantia de Lei e da Ordem (GLO) em locais estratégicos.
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A GLO, decretada pelo Presidente da República, estipula que durante um certo período, a segurança de uma área pode ser feita pelas Forças Armadas.
Dessa forma, não só a sede da COP está sob forte vigilância, mas o aeroporto de Belém e o Porto Outeiro — local de hospedam temporária de algumas delegações durante o evento do clima.
O centro de controle conta com equipamentos que permitem detectar os drones em um raio de até dez quilômetros. A neutralização pode ser feita quando qualquer elemento atinja os dois quilômetros.
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A PF ainda utiliza jammers, equipamentos que permitem interferir nos sinais transmitidos do controle ao drone e ferramentas para assumir o controle de aeronaves não tripuladas.
"A pilotagem de drones está terminantemente proibida nas áreas de interesse da conferência e da segurança presidencial, especialmente nas proximidades do Aeroporto Internacional de Belém, Parque da Cidade, Porto Miramar, Porto Outeiro e locais onde se encontrar o Presidente da República", informou a PF.
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