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Cotidiano

Mar avança e contamina água doce do rio mais importante do mundo

Brasileiros começam a sentir a água salgada, principalmente os moradores da região afetada

Monise Souza

25/10/2025 às 13:14

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Rio Amazonas é um dos mais importantes do mundo

Rio Amazonas é um dos mais importantes do mundo | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O mar está avançando sobre o Rio Amazonas, um dos mais importantes do mundo, e contaminando a água doce usada pelos brasileiros.

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A água está ficando salgada e já está sendo sentida por comunidades ribeirinhas no estado do Amapá, no Amazonas.

Essa conclusão é referente aos estudos conduzidos desde 2023 pelo Observatório Popular do Mar (Omara), apresentados nesta Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Macapá.

A pesquisa, feita por cientistas do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa) e da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), mostra que o avanço do Oceano Atlântico está provocando salinização na região do arquipélago do Bailique, onde a água potável se tornou escassa.

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Impactos do avanço do mar

O avanço do mar também ameaça transformar de forma irreversível o cenário de duas das praias mais conhecidas do Brasil: Copacabana e Ipanema, no Rio de Janeiro.

Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que, até o fim deste século, o oceano pode avançar mais de 100 metros sobre a faixa litorânea da capital fluminense.

Por que isso ocorre? 

Segundo os pesquisadores, o aquecimento global acelera a expansão térmica dos oceanos e o derretimento de geleiras, aumentando o nível do mar.

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Isso altera as correntes, intensifica ressacas e compromete a estabilidade das praias.

Possíveis soluções

Entre as alternativas para conter o avanço do mar, os especialistas sugerem:

  • Engordamento artificial da faixa de areia;
  • Instalação de recifes artificiais;
  • Construção de moles de proteção costeira.

Essas medidas, no entanto, exigem planejamento técnico e estudos detalhados sobre o comportamento do oceano.

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O coordenador da pesquisa, o oceanógrafo Luiz Paulo de Freitas Assad, alerta que intervenções mal planejadas, como a feita em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, podem não surtir o efeito esperado.

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