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Mulher usa máscara contra coronavírus na avenida Paulista | Guilherme Gandolfi
A partir desta quinta-feira, o uso de máscara passa a ser obrigatório a qualquer pessoa que esteja fora de casa no estado de São Paulo. A determinação foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB) no início da semana como uma medida para conter o avanço do novo coronavírus. A fiscalização e as penalidades ficarão sob responsabilidade das prefeituras.
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Na Capital, segundo determinação do prefeito Bruno Covas (PSDB), os estabelecimentos comerciais devem exigir o uso de máscaras de proteção facial para a entrada e permanência de clientes e frequentadores nos locais.
A recomendação de entidades de saúde é que a população em geral use máscaras caseiras, de pano, e deixe as profissionais exclusivamente aos trabalhadores da saúde.
De acordo com a cientista biomédica Tamara Gomes, as máscaras caseiras podem ser tão eficientes quanto as profissionais para a população em geral.
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"Por serem personalizadas, elas se adequam perfeitamente ao rosto da pessoa que está usando, expondo menos ainda o indivíduo", explica.
A biomédica ainda diz que a máscara protege tanto quem usa quanto as pessoas ao redor.
Segundo especialistas, quando duas pessoas conversam sem máscara, a chance que a pessoa saudável pegue a Covid-19 da outra que está doente é muito alta. Quando a pessoa saudável passa a usar a máscara, a chance de contágio diminui, mas permanece alta. Já quando a máscara é colocada apenas na pessoa que está doente, a chance de contágio diminui mais, mas ainda é média. Por fim, se essas duas pessoas usam a máscara, a chance de contágio pela Covid-19 é considerada baixa.
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CRIANÇAS.
Uma dúvida de muitas mães e pais é em relação ao uso de máscaras em crianças. De acordo com a médica pediatra especializada em imunologia infantil Thatiane Mahet, o ideal é que esse público use o acessório só após os dois anos de idade.
“Uma criança com menos de dois anos não tem autonomia e controle dos seus movimentos, é muito mais importante mantê-la em casa, em segurança, do que fazer o uso da máscara, em que o risco de sufocamento acaba sendo maior do que de contrair a Covid-19”, diz a pediatra.
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Além disso, explica ela, até essa idade é comum as crianças levarem a mão ao rosto e ficam mexendo na máscara, o que não é eficiente na hora de evitar a contaminação.
A médica diz ainda que o tamanho da máscara é de extrema importância. “Se elas não estiverem ajustadas adequadamente no rosto das crianças, não terá eficiência alguma. Os pais precisam estar atentos também ao fato de que a criança tende a tocar na máscara com as mãos, depois podem mexer no nariz ou olhos, por isso a supervisão precisa ser constante. Observe também se a criança está salivando ou com o nariz escorrendo, máscaras molhadas são consideradas sujas”, explica.
Nesta quarta, o estado de São Paulo, que é o epicentro da Covid-19 no Brasil, atingiu a marca de 3.045 mortes em decorrência da doença, uma alta de 7% em relação ao dia anterior.
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