Menina de 11 anos morre após ser espancada em escola pública

A estudante Alícia Valentina, de 11 anos, morreu na noite do último domingo (7/9) após ter sido espancada dentro de uma escola pública na quarta-feira (3/9), em circunstâncias que ainda são apuradas pela polícia. O caso ocorreu em Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco.

A criança, que segundo familiares foi agredida no banheiro da Escola Municipal Tia Zita, estava internada no Hospital da Restauração, no Recife.

Ainda não há informações sobre o sepultamento. O corpo da menina permanece no Recife e só será liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) nesta terça-feira (9/9).

Socorro e transferência

Os familiares relataram que na quarta-feira (3/9), após as agressões, Alícia foi levada por funcionários da escola para o hospital municipal, porque estava com um sangramento no nariz. Ela foi atendida e liberada.

Em casa, o ouvido da menina sangrou. A família a levou ao posto de saúde, onde foi atendida e, mais uma vez, liberada.

Novamente em casa, ela começou a vomitar sangue e voltou para o hospital municipal de Belém do São Francisco, de onde foi transferida quase imediatamente para o hospital de Salgueiro, município vizinho.

Na quinta-feira (4/9), devido à gravidade do estado de saúde, Alícia foi transferida para o Hospital da Restauração, onde teve a morte cerebral confirmada no último domingo (7/9).

Acompanhamento do caso

Na sexta-feira (6/9), a direção da escola divulgou uma nota de pesar e afirmou estar acompanhando o caso junto às autoridades competentes. O comunicado prestou solidariedade à família da criança e disse que a instituição acionou a equipe pedagógica.

Em nota, a prefeitura de Belém do São Francisco, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informou que desde o primeiro momento prestou total assistência aos envolvidos e às suas famílias, assegurando o acompanhamento necessário.

Segundo a prefeitura, o caso também tem o apoio e acompanhamento da Secretaria de Assistência Social e da Secretaria de Saúde, garantindo que todos os aspectos sociais, psicológicos e médicos sejam devidamente atendidos.

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) informou que o caso está sob investigação e que mais detalhes não podem ser divulgados por envolver menores de 18 anos e para preservar o andamento das diligências.