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Segundo os pesquisadores, essas descobertas são essenciais para o desenvolvimento de catalisadores verdes | Happysuthida/Depositphotos
Cientistas do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa (OIST), no Japão, criaram uma molécula "impossível", que contradiz um dos princípios mais antigos da química. O estudo foi publicado no início de julho.
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O grupo sintetizou um derivado estável de ferroceno com 20 elétrons, contrariando a regra de que o máximo de carga por moléculas seria de 18 elétrons.
Este composto é usado em sensores, eletrônicos e até em medicamentos, e agora com a nova descoberta poderá ser usado em outros lugares.
Segundo os pesquisadores, essas descobertas são essenciais para o desenvolvimento de catalisadores verdes. O domínio dessas interações pode levar à criação de moléculas com propriedades químicas ajustáveis.
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O estudo, publicado na Nature Communications, contou com colaboração de cientistas da Alemanha e da Rússia. Para estabilizar o composto foi usado uma nova estratégia de ligação que permitiu a inclusão de dois elétrons adicionais no sistema.
O derivado criado mantém a estrutura típica de “sanduíche”. Os dois anéis ciclopentadienil ligados a um átomo central de ferro é uma característica dos metalocenos. Mas incorpora uma ligação ferro-nitrogênio que sustenta os 20 elétrons. Essa ligação alterou as propriedades eletrônicas do composto, criando um comportamento inédito.
Segundo os autores, os dois elétrons extras expandem os estados de oxidação acessíveis. Isso amplia o uso potencial em processos de catálise e em tecnologias de energia que empregam o ferroceno tradicional.
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O campo geomagnético terrestre atua como um escudo protetor para o nosso planeta, repelindo partículas carregadas vindas do Sol.
*Sob supervisão de Leonardo Sandre
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