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Décio Otero nasceu em Ubá, Minas Gerais, em 1933 | Reprodução/Canal Curta!/Youtube
O bailarino e coreógrafo Décio Otero, de 92 anos, fundador do Ballet Stagium, morreu em São Paulo na noite de segunda-feira (28/7).
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A morte foi informada pelo grupo nas redes sociais, que relatou que Otero morreu por volta das 22h50.
“O céu ficou mais bonito. É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do Maestro Décio Otero, que nos deixou às 22h50 no dia 28/07/2025”, publicou a companhia.
Em outra mensagem, o grupo afirmou: “sua presença iluminou nossas vidas e seu amor permanecerá em nossos corações para sempre. Que possamos encontrar conforto nas memórias que compartilhamos e na certeza de que seu legado — mais de 80 obras — viverá em cada um de nós”.
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O portal especializado em dança Mud também se manifestou e destacou que Décio Otero “fez da dança um gesto político, poético e coletivo”, com “uma trajetória que atravessa mais de sete décadas, unindo palcos, televisão, formação de artistas e uma criação conectada com o Brasil”.
Em outro trecho, acrescentou: “seu legado permanece vivo no corpo da dança brasileira, nas gerações que formou e nas histórias que ajudou a transformar em arte. Viva o legado de Décio Otero!”.
Décio Otero nasceu em 15 de julho de 1933, em Ubá, Minas Gerais. Começou a estudar dança aos 17 anos e, ao longo da carreira, passou por companhias no Brasil e no exterior, incluindo o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Ballet du Grand Théâtre de Genève e o Balé da Ópera de Frankfurt.
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Em 1970, fundou o Ballet Stagium ao lado de Marika Gidali, com quem também se casou. É considerado nome fundamental para a popularização e criação de novos públicos do moderno balé brasileiro.
Criou mais de 100 coreografias para a companhia e foi reconhecido com prêmios como o Governador do Estado de São Paulo e diversas edições do APCA.
Em 2005, recebeu a Ordem do Mérito Cultural. Também é autor dos livros As Paixões da Dança e Marika Gidali.
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*Sob supervisão de Bruno Hoffmann
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