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Cotidiano

Morre Paiva Netto, líder da LBV, que transformou o maior movimento humanitário

Escritor, jornalista e educador morreu no Rio de Janeiro nesta terça-feira (7/10)

Hebert Dabanovich

07/10/2025 às 08:51  atualizado em 07/10/2025 às 08:58

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Paiva Netto esteve à frente da LBV por várias décadas, período em que a entidade se tornou um dos maiores movimentos humanitários do mundo

Paiva Netto esteve à frente da LBV por várias décadas, período em que a entidade se tornou um dos maiores movimentos humanitários do mundo | Reprodução/LBV

O escritor, jornalista, radialista, compositor e educador José de Paiva Netto morreu aos 84 anos, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (7/10). 

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A informação foi confirmada pela Legião da Boa Vontade (LBV), organização da qual era presidente. A LBV informou ainda que as homenagens ao educador ocorrerão nesta quarta-feira (8/10), em São Paulo, em cerimônia aberta ao público, com local ainda a ser definido.

Nascido em 2 de março de 1941, no Rio de Janeiro, Paiva Netto estava internado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo. As causas da morte ainda não foram divulgadas.

História de Paiva

Reconhecido por sua atuação nas áreas social e educacional, Paiva Netto esteve à frente da LBV por várias décadas, período em que a entidade se tornou um dos maiores movimentos humanitários do mundo, com projetos voltados à assistência social, educação e comunicação para pessoas em situação de vulnerabilidade.

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Com foco na formação integral do ser humano, criou a linha educacional denominada Pedagogia do Afeto e Pedagogia do Cidadão Ecumênico, que propõe unir razão e sentimento no processo de aprendizado.

Durante sua gestão, a LBV passou a ocupar papel relevante na Organização das Nações Unidas (ONU), mantendo desde então status consultivo por mais de 30 anos.

Em 2000, Paiva Netto fundou o Fórum Mundial Espírito e Ciência, iniciativa voltada à aproximação entre o conhecimento científico e tradições espirituais.

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Em 1989, inaugurou o Templo da Boa Vontade, em Brasília, considerado um dos principais pontos de peregrinação da capital federal e eleito uma das Sete Maravilhas da cidade.

Autor de obras traduzidas para mais de 25 idiomas e também publicadas em braile, Paiva Netto foi um dos principais divulgadores do Evangelho-Apocalipse.

Seus livros ultrapassaram 10 milhões de exemplares vendidos. Colaborou ainda com veículos como Folha de S.Paulo, Jornal de Brasília, A Tarde e revista Manchete.

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Ao longo da carreira, recebeu diversas condecorações, entre elas a Medalha do 1º Centenário da Academia Brasileira de Letras, a Ordem do Rio Branco, a Ordem do Mérito Aeronáutico (grau de Comendador) e a Medalha do Pacificador, concedida pelo Exército Brasileiro.

Paiva Netto deixa a mulher, Lucimara Augusta, e os filhos Pedro, José Eduardo, Iraci, Tatiana, Alziro e Emmanuel Adolfo, além de netos e bisneto. Tinha também um filho, Franklin, que já morreu.

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