Morte de Walter Ceneviva causa comoção entre ministros do STF

O advogado Walter Ceneviva morreu nesta terça-feira (22/7), em São Paulo. Ele era jurista, professor, colunista e mestre em Direito Civil pela PUC-SP.

Ceneviva estava internado havia mais de uma semana no Hospital Sírio-Libanês. A causa da morte não foi revelada.

Personalidades lamentaram a perda do advogado. Para Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ceneviva era “advogado firme e de raro brilhantismo”.

“Formou uma legião de juristas e deixa uma contribuição inestimável ao Direito brasileiro”, continuou.

Para Dias Toffoli, também do STF, ele “honrou a profissão, o jornalismo e a brasilidade”.

“Nunca caiu na tentação do elogio fácil nem da crítica vazia. Ajudou a escrever algumas das melhores páginas do direito brasileiro. Minhas condolências a seus familiares, amigos e a Folha de S. Paulo, na qual escreveu crônicas do direito de São Paulo e do Brasil. Pessoa rara”, completou.

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Douglas Alencar, também prestou condolências.

“Mais um grande jurista que nos deixa, cumprindo o inexorável ciclo da vida. Walter Ceneviva trilhou uma longa e profícua carreira jurídica e acadêmica, deixando um legado de boas obras, com expressiva contribuição também na área do jornalismo jurídico”, afirmou.

A previsão é que o enterro ocorra às 16h, no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, na zona oeste da capital paulista. O velório ocorre desde as 10h desta terça.