Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Protesto foi motivado pela morte de um jovem de 19 anos no último sábado (10/5) | Reprodução/Tv Globo
A Polícia Civil investiga a morte de Nicolas Alexandre, de 19 anos, durante uma operação em Paraisópolis, zona sul, de São Paulo, no último sábado (10/5).
Continua depois da publicidade
A morte do jovem causou revolta na comunidade e, entre o fim da tarde e início da noite desta segunda-feira (12/5), um grupo de manifestantes bloqueou trechos das avenidas Giovanni Gronchi e Hebe Camargo, na região de Paraisópolis.
Por volta das 18h, as vias foram interditadas com barricadas, madeiras e pneus, que os manifestantes atearam fogo. Cerca de 10 ônibus foram parados e complicou o retorno para casa de vários moradores.
As equipes do Corpo de Bombeiros enviaram cinco viaturas para controlar as chamas e retirar os veículos da via.
Continua depois da publicidade
Para conter o protesto, o Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado e usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra os manifestantes.
A situação começou a se normalizar por volta das 21h30, quando parte da Tropa de Choque e o helicóptero da PM deixaram a região, permitindo o início da desobstrução das ruas.
Durante o ato, ao menos oito ônibus ficaram atravessados nas vias de Paraisópolis. Um veículo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) chegou a ser depredado durante a confusão.
Continua depois da publicidade
Segundo a CET, ambos os sentidos da avenida Hebe Camargo foram ocupados pelos manifestantes, que incendiaram objetos ao longo da pista.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), a Polícia Militar acompanhou a manifestação e, um adolescente, de 17 anos, foi apreendido após ter rendido um motorista de ônibus e ter danificado o veículo.
Ele foi conduzido ao 89º Distrito Policial (Jardim Taboão) e liberado ao responsável legal. O policiamento foi intensificado na região.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade