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Aumento de mortes por moto ocorre em meio à disputa jurídica | Paulo Pinto/Agência Brasil
As mortes de motociclistas aumentaram 14,3% em maio de 2025 em São Paulo, passando de 42 em maio de 2024 para 48 no mesmo mês deste ano, segundo dados divulgados na terça-feira (17/6) pelo Infosiga, sistema estadual de monitoramento da letalidade no trânsito, e pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP).
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O crescimento no número total de mortes no trânsito no mesmo mês foi de 18,3%, de 230 para 272 óbitos na capital paulista. No acumulado do ano, de janeiro a maio, as mortes de motociclistas caíram 6,3% na capital (de 189 para 177), mas subiram 5,3% no estado (de 1.037 para 1.092).
O Infosiga também indica redução nas mortes de usuários de carros e bicicletas. Na capital paulista, as mortes por acidentes com carros caíram 31,9% no acumulado do ano (de 47 para 32) e 66,7% em maio (de 9 para 3). No Estado, as quedas foram de 9,7% e 12,5%, respectivamente.
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Entre ciclistas, não houve registro de mortes em maio na capital. No acumulado de janeiro a maio, as mortes caíram de 16 para 8, uma redução de 50%. No estado, a queda foi de 22,4% no mês de maio, passando de 49 em 2024 para 38 em 2025.
Em nota, o Detran-SP informou que tem intensificado campanhas de conscientização com foco em motociclistas, considerados o grupo mais vulnerável no trânsito.
O órgão destacou ações contra o excesso de velocidade e o consumo de álcool, especialmente durante o Maio Amarelo.
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No período, foram realizadas 126 operações de fiscalização, com 92.099 motoristas abordados - aumento de 71,9% em relação ao mesmo mês de 2024.
De janeiro a maio de 2025, as operações totalizaram 374, fiscalizando 267.717 condutores, alta de mais de 60% em relação ao mesmo período de 2024.
A gestão Ricardo Nunes (MDB) tenta proibir o serviço, alegando riscos à segurança. As empresas, por outro lado, afirmam que adotaram medidas para garantir a segurança de usuários e motoristas.
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O Tribunal de Justiça de São Paulo chegou a liberar o serviço no dia 14 de maio, mas dois dias depois, o desembargador Eduardo Gouvêa suspendeu a atividade a pedido da prefeitura.
A 99 continuou operando até 26 de maio, quando a Justiça determinou que 99Moto e Uber suspendessem imediatamente o serviço, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. Desde então, as empresas acataram a decisão.
A disputa teve início em janeiro de 2025, quando a 99 retomou o serviço após dois anos da publicação do decreto municipal que proibia o serviço. Nesse tempo, a prefeitura e as empresas passaram a se enfrentar nos tribunais.
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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, na última quarta-feira (11/6), um Projeto de Lei (PL) que regulamenta o transporte por moto via aplicativo no estado, delegando aos municípios a decisão sobre a autorização do serviço.
O projeto aguarda sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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