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Cotidiano

Motorista de aplicativo é acusado de tentar dopar passageira em São Paulo

Na corrida, a jovem diz que sentiu um cheiro forte de química após o motorista dar a ela um pote misterioso

22/04/2022 às 16:02  atualizado em 22/04/2022 às 16:27

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Uber

Uber | Divulgação

Na madrugada desta quinta-feira, a jovem Larissa, de 33 anos, afirma que sofreu uma tentativa de imobilização por desmaio, provocado por um produto químico, enquanto se deslocava para casa em um veículo da plataforma Uber. O caso aconteceu por volta das 4h10 durante uma corrida que ela solicitou para voltar para casa.

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A vítima conta que saiu de um evento com amigas, em São Paulo, e que solicitou a corrida no bairro República por meio do aplicativo para voltar para casa. Segundo ela, foram necessárias sete tentativas, todas com cancelamento, antes de conseguir uma corrida com um motorista chamado Douglas. Ela chegou a enviar uma mensagem para ele pela plataforma, pedindo para que ele não cancelasse a corrida.

Print da tela de celular de Larissa, mostrando a corrida, e enviado para sua amiga antes do ocorrido. - Foto: Arquivo pessoal

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Ao entrar no veículo, Larissa diz que estranhou a atitude do motorista que deu a ela um frasco transparente com um líquido dentro, mas ela não conseguiu identificar de qual produto se tratava. “Foi me dando um negócio, eu fiquei observando, e eu estava de máscara PFF2. Ele estava sem máscara; ele pegou um potinho transparente com uma tampinha preta que poderia ser álcool 70%, mas não tinha nada escrito”, conta.

Ao portal Metrópoles, a mulher continuou relatando o que aconteceu: “Abri o vidro na hora, subiu um cheiro muito forte, de produto químico, de loló. Eu meio que zonzei e não sei se fui eu ou ele que fechou a janela”.

“Eu abri de novo a janela. Senti um cheiro muito forte de novo, mas fiquei um pouco zonza só porque eu estava de máscara. Comecei a dizer: ‘abre a porta’ e bater na porta que estava trancada e eu não conseguia abrir”, continuou a vítima.

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Ao perceber que a jovem estava decidida a sair do carro, o motorista afirmou que ela estava “louca” e parou o veículo. “Se eu estivesse bêbada, eu nem teria prestado atenção que o cara pegou um potinho”, lembra Larissa.

Após conseguir sair do carro, mas ainda zonza, a jovem diz que buscou abrigo em uma loja na Avenida Duque de Caxias, na República. “Tudo isso que aconteceu até eu ligar para minha amiga durou oito minutos. Foi muito rápido”, disse. A vítima também conta que sua conta foi desativada pela empresa Uber.

A Uber, por sua vez, informou que vai investigar o caso. “Os relatos da usuária e do motorista parceiro apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações. A Uber está à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei”, disse a empresa em nota.

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