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Início da cobrança nos pórticos de pedágio eletrônicos será a partir do segundo semestre | Gustavo Mansur/SECOM
A concessionária CCR RioSP adiou para o segundo semestre o início da cobrança nos pórticos de pedágio eletrônico (free flow) nas pistas expressas da rodovia Presidente Dutra, entre São Paulo, Guarulhos e Arujá.
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O motivo é o atraso nas obras de infraestrutura necessárias para o funcionamento do sistema. O uso das pistas marginais continuará sem cobrança para os motoristas, independentemente da cidade de origem, como Guarulhos.
O sistema de pedágio eletrônico funciona sem cabines nem cancelas. Os veículos passam por pórticos com sensores e câmeras, que registram a placa e calculam o valor automaticamente.
Motoristas que utilizarem apenas as pistas marginais não pagarão pedágio. A cobrança será feita apenas para quem trafegar pelas pistas expressas.
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Os condutores que passarem pelos pedágios físicos em Arujá e seguirem pelas pistas expressas não pagarão novamente nos pórticos eletrônicos.
Segundo a concessionária, o O cronograma foi alterado para adequar a execução das obras. A previsão atual é concluir os trechos em obras no início do segundo semestre de 2025 e iniciar a operação do sistema de pedágio na sequência.
Antes, a expectativa era iniciar o funcionamento em março. Depois, a previsão mudou para maio. Em abril, a empresa informou que o sistema começaria a funcionar até o fim de junho, mas esse prazo também não será cumprido.
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O Ministério Público Federal (MPF) realizou uma audiência no mês passado para discutir a implementação do sistema de pedágio eletrônico na via Dutra, no trecho entre São Paulo, Guarulhos e Arujá.
O promotor Guilherme Rocha Göpfert questionou durante a audiência como as penalidades seriam aplicadas no novo sistema de cobrança.
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Para ele, há diferença entre passar por um pórtico e furar uma cancela. O MPF deve investigar a legalidade dessas multas.
Algumas obras já foram finalizadas, como novas pistas marginais nos dois sentidos, acesso à Ponte do Tatuapé, retorno na região da Jacu Pêssego, 19 passarelas e 8 km de novas faixas nas pistas expressas. Também foi feita a iluminação desses trechos.
Entre os motivos para o atraso, a empresa aponta a troca de fornecedores e a identificação de redes de água, gás e esgoto não previstas, que exigiram alterações no planejamento.
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A concessionária informou que a nova configuração da rodovia, com acessos entre pistas marginais e expressas, servirá para organizar o tráfego. A cobrança continuará restrita às pistas expressas.
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