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Arma usada por 'sniper' suspeito de matar PM da Rota é apreendida em Guarujá | Reprodução
O Ministério Público de São Paulo pediu nesta quarta-feira (2) após a morte do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota, o acesso às imagens das cãmeras corporais envolvidas na operação na Baixada Santista. Até esta quarta, 16 mortes foram confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública.
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Ainda de acordo com o MP, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, designou na última segunda-feira (31) três promotores de Justiça da Baixada Santista para, ao lado do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (GAESP), instaurar procedimentos com o objetivo de analisar as ações da Polícia Militar.
Segundo o PGJ, "o trabalho conjunto dos promotores levará a investigação a bom termo, esclarecendo se as forças de segurança cometeram delitos na resposta à morte do policial".
Segundo Sarrubbo, a morte do policial militar "deverá também ser investigada e o seu autor responsabilizado nos termos da lei, obedecido o devido processo legal".
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Operação mais letal desde 2006
Um levantamento do g1 mostrou que a atual operação da PM já é a mais letal no estado de São Paulo desde os "crimes de maio" de 2006, quando as forças de segurança reagiram aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mataram ao menos 108 pessoas, segundo a Defensoria Pública. A ação deste ano superou a "operação Castelinho", que em 2002, deixou 12 mortos (leia mais abaixo).
A Operação Escudo começou em 28 de julho, e a previsão é a que continue até 28 de agosto. Ao todo, 32 suspeitos foram presos, entre eles, Erickson David da Silva, apontado pelas autoridades como autor do disparo que matou o solado da Rota. A defesa do homem negou que ele tenha cometido o crime.
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