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Dikran diz que já não vê sua filha há um ano e meio, quando houve uma tentativa de visita | /DIVULGAÇÃO
Um comerciante de 41 anos, morador de Santos, procura pela filha de 5 anos, que foi levada pela mãe e desapareceu há seis meses. Em março deste ano, Dikran Djrdrjan ganhou a guarda de Katherine mas, desde então, sua ex-mulher não entrega a menina. O caso corria em segredo de Justiça há cerca de quatro anos e só agora ele conquistou o direito de buscar sua filha usando as redes sociais.
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Segundo o pai, desde que a Justiça decidiu pela inversão da guarda e a mãe foi notificada, já foram realizadas pelo menos três tentativas de busca e apreensão, mas a polícia ainda não conseguiu localizar a menina.
Essa história começou com um breve relacionamento entre Dikran e a mãe da menina, que resultou na gravidez e no casamento. Ele conta que, após descobrirem a gestação, a mulher passou a ter algumas restrições médicas e desenvolveu fobia por tratamento, chegando a alegar que a criança estaria com uma doença chamada miopatia mitocondrial. Esta condição pode gerar algumas complicações, como perda auditiva, convulsões, problemas cardíacos e respiratórios.
"É a mesma doença que causou a morte do irmão dela. Ela começou a alegar que tinha total conhecimento do caso e que os médicos que atendiam sua família ficariam a par da situação. Depois do nascimento, não me permitia acompanhar no pediatra nem fazer exames que comprovassem a doença. Ela falava coisas que eu não percebia, a criança não tinha sintoma nenhum", explicou o pai ao "G1"
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Dikran já não vê sua filha há um ano e meio, quando houve uma tentativa de visita. Ele relata que ficou cerca de 15 minutos na presença da filha, mas que a visita foi conturbada, já que a mãe não permitia que ele ficasse perto de Katherine. "Há mais de quatro anos ela não me permite conviver direito com a minha filha, e agora ela sumiu".
De acordo com Dikran, essa situação foi criando um bloqueio de visitas da família. Nesta época, eles ainda eram casados, mas se separaram em 2015, quando a filha tinha 7 meses. Ao alegar que a menina precisava de tratamento médico fora do país, os pais partiram para o âmbito judicial. A mãe chegou a desobedecer ordens judiciais de levar Katherine para fazer perícia médica que comprovasse a doença. Foi isso que resultou na inversão da guarda.
(GSP)
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