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Giselda Durigan é formada em Engenharia Florestal pela Universidade de São Paulo (USP) | Reprodução/Governo de SP
A ecóloga Giselda Durigan, nascida em Maracaí, no interior de São Paulo, acaba de ser reconhecida como uma das cientistas mais influentes do mundo.
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A pesquisadora do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), órgão ligado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado (Semil) apareceu pela quinta vez no ranking internacional.
A classificação é feita pela plataforma Research.com, elaborado por especialistas da Universidade de Stanford (EUA) em parceria com a Elsevier.
A lista reúne pesquisadores com maior impacto científico em suas áreas de atuação, medido pelo D-index, indicador que considera exclusivamente publicações e citações relacionadas ao campo específico de pesquisa.
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Os dados são cruzados com bases internacionais, como OpenAlex e CrossRef, e passam por análise adicional para garantir a coerência com a área científica.
No ranking de Ecologia e Evolução, o Brasil aparece na 10ª posição entre 185 países, com 165 pesquisadores listados.
Dentro desse grupo, Giselda Durigan ocupa o 56º lugar no ranking nacional e a posição 3.508 no ranking global.
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Entre os ecólogos brasileiros, ela está em 10º lugar e é a única mulher entre os 24 primeiros colocados, segundo dados de 2024.
Giselda Durigan é formada em Engenharia Florestal pela Universidade de São Paulo (USP), com mestrado pela mesma universidade, doutorado em Biologia Vegetal pela Unicamp e pós-doutorado no Royal Botanic Garden (Escócia).
A ecóloga iniciou sua trajetória científica no antigo Instituto Florestal em 1984. E se tornou especialista em dinâmica da vegetação, efeitos do fogo no Cerrado e restauração ecológica, tornou-se uma das maiores referências brasileiras nesses temas.
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Atualmente, lidera o projeto Biota Campos, financiado pela Fapesp, dedicado a ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade dos campos naturais paulistas e subsidiar ações de conservação.
Os estudos mais citados se concentram em Ecologia (45%), Vegetação (23%) e Riqueza de espécies (23%), áreas que vêm ganhando importância diante das discussões sobre mudança climática, conservação e uso sustentável do solo.
Para a ecóloga, o impacto de suas pesquisas está ligado ao caráter aplicado da ciência que produz.
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