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Um dos veículos da Estapar que vistoria a utilização da Zona Azul na capital paulista | Divulgação
As multas por estacionamento em vagas de Zona Azul de São Paulo subiram 50% desde o início da operação dos “carros espiões”, veículos que possuem quatro câmeras para flagrar veículos estacionados sem fazer o pagamento nesses espaços da Capital.
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Em 2019, antes da implementação dos carros pela Estapar, empresa que gere a Zona Azul na cidade, foram registradas 267 mil multas por uso irregular do estacionamento rotativo. Já em 2022, ano em que a retomada do movimento na cidade se consolidou após a pandemia, foram emitidas 399 mil multas.
A infração de estacionar nessas vagas sem efetuar o pagamento adequado resulta em uma multa no valor de R$ 193,25, além de adicionar 5 pontos à CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Os carros espiões começaram a ser testados em 2018 pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e, a partir de novembro de 2020, passaram a fiscalizar de forma efetiva, após a Estapar assumir a administração do serviço de Zona Azul na cidade.
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Os carros equipados com câmeras e GPS para leitura de placas supervisionam apenas o uso das cerca de 54 mil vagas da Nova Zona Azul da cidade, sem vistoriar qualquer outra possível irregularidade dos veículos. Eles fazem o controle do tempo de permanência e ativação do Cartão Azul Digital (CAD), podendo enviar as informações aos órgãos responsáveis, para análise e aplicação de multas aos proprietários dos veículos que estiverem parados nas vagas sem ativar o CAD.
Esses dados passam por um sistema inteligente que faz uma dupla verificação dentro de 15 minutos, considerado um tempo hábil para ativar o CAD. “É importante ressaltar que imagens de carros saindo de garagens ou manobrando são descartadas pelo sistema”, explicou a Estapar à Gazeta.
Segundo a assessoria da empresa, o fato do sistema descartar imagens de carros manobrando impede que sejam multados veículos que tenham estacionado apenas para embarque ou desembarque, o que é um temor comum dos motoristas.
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Em nota, a companhia ainda explicou que faz apenas o papel de fiscalização e de envio das informações às autoridades competentes, e que não tem nenhuma vantagem financeira com a aplicação de multas.
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