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Cotidiano

Multinacional francesa fecha fábrica na Grande SP, causa desemprego e explica decisão

Com cerca de 350 funcionários afetados, empresa promete oferecer apoio social, financeiro e orientação profissional

Lucas Souza

29/06/2025 às 11:10  atualizado em 29/06/2025 às 11:31

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Michelin Pneus dá adeus a Guarulhos, na Grande São Paulo

Michelin Pneus dá adeus a Guarulhos, na Grande São Paulo | Divulgação

A Michelin, multinacional francesa, anunciou, na última quinta-feira (26/6), o encerramento gradual da produção em sua fábrica de Guarulhos na Grande São Paulo até dezembro deste ano.

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Principal causa da decisão, segundo a empresa, é a 'supercapacidade gerada por importações asiáticas baratas'. /Divulgação
Principal causa da decisão, segundo a empresa, é a 'supercapacidade gerada por importações asiáticas baratas'. /Divulgação
Multinacional promete oferecer apoio social, financeiro e orientação profissional durante o processo de desligamento. / Divulgação
Multinacional promete oferecer apoio social, financeiro e orientação profissional durante o processo de desligamento. / Divulgação
Fábrica de Guarulhos integra o Complexo GRU, em uma área de 64 mil m² e responsável por pneus de motos, industriais e câmaras de ar, desde a integração da Levorin em 2020. / Divulgação
Fábrica de Guarulhos integra o Complexo GRU, em uma área de 64 mil m² e responsável por pneus de motos, industriais e câmaras de ar, desde a integração da Levorin em 2020. / Divulgação
Fechamento da unidade reflete uma tendência global da Michelin de ajustar a rede produtiva diante de pressões de preços dos importados e mudanças na demanda.  / Divulgação
Fechamento da unidade reflete uma tendência global da Michelin de ajustar a rede produtiva diante de pressões de preços dos importados e mudanças na demanda.  / Divulgação

A principal causa da decisão, segundo a empresa, é a “supercapacidade gerada por importações asiáticas baratas”. De acordo com a Michelin América do Sul, a competição com produtos importados da Ásia, muitas vezes vendidos abaixo do custo de produção local, tornou insustentável a operação em Guarulhos.

A empresa afirma que estudou vários cenários antes de concluir que manter a fábrica, como último recurso, seria inviável.

Com cerca de 350 funcionários afetados, a multinacional promete oferecer apoio social, financeiro e orientação profissional durante o processo de desligamento, conforme negociação com o sindicato local, compromisso que, conforme a Michelin, vai além do exigido por lei.

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O CEO da Michelin na América do Sul, Hervé Le Gavrian, ressaltou que a medida “de forma alguma, reflete o desempenho dos funcionários”.

Ele destacou ainda o “engajamento incontestável” da equipe local e garantiu que a companhia honrará compromissos com clientes durante a transição.

Apesar do fechamento em Guarulhos, a Michelin reafirma que manterá inalteradas suas outras unidades no Brasil, localizadas no Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e outra em São Paulo, e que os mais de 8 mil empregados nas demais fábricas não serão afetados.

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A empresa francesa tem promovido reestruturações em várias regiões. No México, também encerrará a fábrica de Querétaro até o final deste ano, justificando a obsolescência diante da evolução do mercado para pneus maiores. Na Europa, fechamentos na França e Alemanha também foram motivados por competição asiática, custos elevados e mudanças na demanda.

A fábrica de Guarulhos integra o Complexo GRU, em uma área de 64 mil m² e responsável por pneus de motos, industriais e câmaras de ar, desde a integração da Levorin em 2020.

O fechamento da unidade reflete uma tendência global da Michelin de ajustar a rede produtiva diante de pressões de preços dos importados e mudanças na demanda. 

O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e região ainda não se manifestou sobre a decisão da Michelin.

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