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A profissão tem sido uma das mais importantes no combate à pandemia do coronavírus | JESHOOTS.COM/Unsplash
Com o crescimento da população e o aumento da parcela de idosos, o mundo enfrentará um apagão de quase 6 milhões de enfermeiros daqui a dez anos, afirma relatório divulgado nesta terça (7) pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
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A profissão tem sido uma das mais importantes no combate à pandemia do novo coronavírus.
Em países mais pobres, a carência será ainda mais grave, com a falta de 7,6 milhões de enfermeiros daqui a dez anos. Mesmo em 31 países ricos da OCDE, faltarão profissionais. A previsão é 3,2 milhões de vagas a menos em 2030.
O levantamento, feito em 191 países, conclui que será preciso elevar em 8% o número dos que se formam anualmente nas universidades e investir em salários e condições de trabalho para atrair mais pessoas à profissão.
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Sem incentivos, o mundo deve chegar a 2030 com um total de 36 milhões de enfermeiros, em vez dos 41,8 milhões necessários.
Hoje, há 27,9 milhões de profissionais de enfermagem no mundo, mas a distribuição não corresponde à da população. Mais de 80% dos enfermeiros estão em países que somam 50% da população.
Como a população cresce mais rapidamente nos países mais pobres, a tendência é que a carência se acentue se não houver políticas públicas específicas.
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