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Cotidiano

Maior investimento em florestas tropicais é feito por país das auroras boreais

Recursos serão administrados pelo Banco Mundial e aplicados em investimentos de renda fixa

Yasmin Gomes

06/11/2025 às 18:00  atualizado em 06/11/2025 às 18:04

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TFF combina recursos públicos e privados para financiar a conservação ambiental

TFF combina recursos públicos e privados para financiar a conservação ambiental | Divulgação/Prefeitura de São José do Xingu

A Noruega, conhecida por suas auroras boreais, anunciou um investimento de US$ 3 bilhões no Fundo de Florestas Tropicais (TFF), criado pelo Brasil para preservar florestas em países em desenvolvimento. O valor será aplicado ao longo de dez anos e é, até agora, o maior investimento no mecanismo.

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Com isso, o país se torna o terceiro a contribuir financeiramente com o fundo. Antes, Indonésia e Portugal já haviam anunciado valores menores. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, durante a COP30, em encontro com Lula e outros líderes.

O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Andreas Bjelland Eriksen, explicou que o TFF recompensa países que mantêm o desmatamento abaixo de 0,5%.

"A ideia por trás do mecanismo é tão simples quanto brilhante: países com florestas tropicais que mantiverem uma taxa de desmatamento abaixo de 0,5% poderão receber uma parte dos rendimentos do fundo. Assim, podemos criar juntos uma fonte de receita permanente para países que mantêm suas florestas em pé, em vez de derrubá-las", afirmou.

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Como funciona o fundo global de preservação florestal

O TFF combina recursos públicos e privados para financiar a conservação ambiental. Ele remunera tanto quem preserva quanto quem investe. O objetivo é captar US$ 25 bilhões de países, principalmente os mais ricos, e outros US$ 100 bilhões no mercado privado.

Os recursos serão administrados pelo Banco Mundial e aplicados em investimentos de renda fixa. Os rendimentos, estimados entre 7% e 8% ao ano, serão divididos: cerca de 4% vão para investidores, e o restante para os países que preservarem florestas.

Cada país poderá receber cerca de US$ 4 por hectare preservado, com ajustes anuais pela inflação. Se houver desmatamento ou queimadas, o valor cai. O Brasil, por ter a Amazônia, deve ser um dos maiores beneficiários.

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O governo vê o TFF como um complemento ao mercado de carbono. Enquanto o carbono busca recuperar áreas degradadas, o fundo premia quem mantém a floresta em pé.

Mesmo sem atingir de imediato toda a meta de arrecadação, o Brasil considera o TFF uma das principais conquistas esperadas da COP30.

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