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Aeroporto, instalado na Base Aérea de Santos, deve começar a operar no primeiro semestre de 2026 | Reprodução/Governo de SP
A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública para discutir o andamento das obras do Aeroporto Civil Metropolitano do Guarujá, no litoral de São Paulo.
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O debate, realizado nesta quarta-feira (8/10), às 9h, foi proposto pela deputada Rosana Valle (PL-SP), que destacou a importância de garantir transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos destinados ao projeto.
O aeroporto, instalado em área compartilhada da Base Aérea de Santos, deve começar a operar no primeiro semestre de 2026 e promete transformar a mobilidade e a economia da região, ao lado do futuro túnel imerso Santos-Guarujá, cuja licitação foi realizada no início de outubro.
A parlamentar afirma que o encontro é uma oportunidade para que a população da Baixada Santista acompanhe de perto os desdobramentos das obras e cobre soluções das autoridades competentes.
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Foram convidados representantes da Secretaria Nacional de Aviação Civil, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Aeronáutica, da Prefeitura de Guarujá e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).
O projeto do Aeroporto Civil Metropolitano está dividido em duas fases, com investimento total de R$ 26,8 milhões em recursos federais.
A primeira etapa, já concluída, incluiu a construção da nova pista de pousos e decolagens, com 1.390 metros de comprimento por 45 metros de largura, extensão superior à da pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Também foram realizadas melhorias no sistema de drenagem, faixas de pista e barreiras de proteção da fauna.
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A segunda fase, atualmente em execução, prevê a construção do terminal de passageiros, com área total de 302 metros quadrados e estrutura modular composta por 21 peças. O espaço terá capacidade para até 24 passageiros, contando com salas de embarque e desembarque, saguão, banheiros e balcões de check-in.
O aeroporto deve operar com aeronaves da categoria 2B, como os modelos Grand Caravan C208B, Super KingAir 350 e ATR 42-600, e tem previsão inicial de transportar até 50 passageiros por voo.
A expectativa é de que o novo terminal insira Guarujá e a Baixada Santista na rota de voos regionais e impulsione o turismo e os negócios na região. A infraestrutura também deve beneficiar o setor naval e portuário, atraindo investidores e melhorando a logística local.
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Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, o empreendimento é parte de um pacote de ações do Novo PAC e deve abrir portas para novos investimentos.
“O aeroporto de Guarujá vai trazer para a Baixada Santista aviões de todo o Brasil, com turistas, oportunidades de negócios e mais desenvolvimento para a cidade”, afirmou.
Com o início das operações previsto para 2026, o aeroporto deve consolidar Guarujá como porta de entrada aérea do litoral paulista, fortalecendo o turismo, o comércio e a geração de empregos em toda a Baixada Santista.
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