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Cotidiano

O impacto das empresas juniores nos micro e pequenos negócios

Composto por jovens capacitados, o Movimento Empresa Júnior (MEJ) tem auxiliado o setor privado com soluções de impacto nas mais diversas área

Bruno Hoffmann

03/11/2022 às 16:40  atualizado em 03/11/2022 às 16:45

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Felipe Barboza Galhardo é presidente e diretor de Expansão do Núcleo São Paulo, da Fejesp

Felipe Barboza Galhardo é presidente e diretor de Expansão do Núcleo São Paulo, da Fejesp | Divulgação

Ao analisarmos o impacto da pandemia do Coronavírus na economia do país, fica claro que em nenhum outro momento de nossa história as empresas, em especial as de micro e pequeno porte, precisaram tanto do suporte de projetos e soluções inovadoras para continuar de pé. Somando mais de 90% dos negócios abertos no Brasil e responsáveis por 30% do PIB nacional, as organizações de menor porte ainda não se recuperaram das perdas provocadas pela redução do consumo durante a crise da Covid-19. 

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De acordo com a 13ª edição da pesquisa ‘O Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios’, realizada em novembro do ano passado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 68% das empresas de micro e pequeno porte registraram queda no faturamento devido aos impactos provocados pela pandemia. Entre os microempreendedores individuais (MEIs), esse indicador chegou a 73%. 

Para minimizar o impacto negativo, especialmente dentro desse segmento, vem se destacando a atuação das Empresas Juniores (EJs) - associações sem fins lucrativos que nascem dentro de uma instituição de ensino superior e nas quais os estudantes têm a oportunidade de criar e executar projetos reais para empresas reais.

Composto por jovens capacitados, que estão se graduando nas melhores instituições de ensino superior brasileiras, o Movimento Empresa Júnior (MEJ) tem auxiliado o setor privado com soluções de impacto nas mais diversas áreas, apresentando um custo benefício bem mais atrativo do que seria possível alcançar ao contratar os serviços de uma empresa ‘comum’. Como parte desta estratégia, o MEJ paulista criou a plataforma Transforme SP, que arrecada doações de empresas parceiras destinadas a custear projetos elaborados pelas empresas juniores que auxiliam a diminuir o impacto econômico da crise gerada pela pandemia nas MPEs, fomentando a manutenção de emprego e renda em todo o estado.

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Apenas na região que abrange a Grande São Paulo, Litoral Paulista e Vale do Paraíba, o chamado Núcleo São Paulo (NSP), um dos quatro ligados à Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (FEJESP), já entregou, neste ano, quase R$ 9 milhões de reais através de soluções prestadas aos MPEs da região, em sua maioria. Esse faturamento, que atualmente representa cerca de 13,5% do faturamento do MEJ no Brasil, é fruto do impacto gerado pelas 62 empresas juniores, ligadas a 25 instituições de ensino superior, que integram o Núcleo, e que, diariamente, reinvestem o faturamento captado por suas soluções na potencialização da educação empreendedora dos mais de 2.000 empresários juniores da região. 

No ano passado, o MEJ foi responsável pela formação empreendedora de cerca de 33 mil jovens espalhados pelo país e pelo faturamento de R$ 71 milhões, dinheiro que é 100% investido na formação dos membros. Durante as mais de três décadas de atuação no Brasil, as empresas juniores protagonizaram diversas transformações na sociedade por meio de suas ações. Em 2019, 62,11% (17.446) dos projetos realizados pelo movimento impactaram diretamente nas ODS 3: Saúde e Bem-Estar e 8: Emprego Digno e Crescimento Econômico, da ONU.

Se queremos um Brasil mais empreendedor, aberto ao incremento da inovação e da tecnologia, é preciso investir na formação de jovens lideranças. Como dizemos no Movimento Empresa Júnior, acreditamos que esse Brasil mais Empreendedor será construído por uma geração que possui a coragem de sonhar e a ousadia de agir, seja hoje em suas empresas juniores, ou amanhã em sua vida profissional. Dessa forma, acreditamos que podemos construir instituições, empresas e governos melhores, transformar a sociedade e trabalhar por um país melhor para todos através do investimento em educação, empreendedorismo e potencial das juventudes.

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*Felipe Barboza Galhardo é presidente e diretor de Expansão do Núcleo São Paulo, instância da Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (Fejesp)

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