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Barragens de Pedreira e Duas Pontes estão com 47% e 58%, respectivamente, dos cronogramas cumpridos | Reprodução/Governo de SP
As barragens de Pedreira e Duas Pontes, no interior de São Paulo, ultrapassaram 47% e 58% de execução, respectivamente, mas ainda têm uma série de etapas estruturais e ambientais a cumprir até a entrega final, prevista para o segundo semestre de 2026.
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O empreendimento é considerado estratégico para ampliar a segurança hídrica nas regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo.
Coordenado pela SP Águas, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o projeto prevê ampliar a capacidade de armazenamento dos rios Jaguari e Camanducaia, mas depende da conclusão de trechos críticos das obras civis e de intervenções complementares na bacia.
Recentemente, o Governo de São Paulo deu mais um passo para tirar do papel a Parceria Público-Privada (PPP) que prevê o desassoreamento e a manutenção dos rios Tietê e Pinheiros, os dois principais cursos d’água da Grande São Paulo.
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Embora os percentuais de execução indiquem avanço significativo, as equipes ainda trabalham em frentes essenciais:
Além das obras físicas, a entrega das barragens só será possível com a conclusão das ações de recuperação da qualidade da água a montante, especialmente no Rio Camanducaia, que abastecerá o reservatório de Duas Pontes.
Para viabilizar o funcionamento pleno da Barragem Duas Pontes, o governo executa um conjunto de obras voltadas à despoluição da bacia, como:
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Quando prontas, as barragens pretendem dobrar a vazão regularizada dos rios Jaguari e Camanducaia, saindo de 8,2 m³/s para 17,2 m³/s, garantindo mais água para 28 municípios da região. Juntas, terão capacidade para armazenar 85 bilhões de litros, beneficiando mais de 5 milhões de pessoas.
A diretora-presidente da SP Águas, Camila Viana, afirma que os trabalhos entrarão, nos próximos meses, em uma fase decisiva.
Com a conclusão prevista para 2026, o governo espera integrar as novas barragens ao sistema estadual de reservatórios, reforçando o abastecimento e a resiliência hídrica do interior e da Grande São Paulo.
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