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Cotidiano

Obras do Projeto Tietê beneficiam 350 mil pessoas

Obras levam para tratamento o esgoto gerado em bairros da região central, como Bela Vista, Liberdade e Cambuci

Bruno Hoffmann

05/02/2020 às 01:00  atualizado em 05/02/2020 às 10:14

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Obras entregues nesta terça contribuem também para o programa de despoluição do rio Tietê, diz Doria

Obras entregues nesta terça contribuem também para o programa de despoluição do rio Tietê, diz Doria | /DIVULGAÇÃO/GOVERNO DE S.PAULO

O governador João Doria (PSDB) entregou nesta terça-feira (4) um conjunto de obras de coleta e tratamento do esgoto gerado em bairros da região central da cidade de São Paulo, como Bela Vista, Consolação, República, Anhangabaú, Sé e Liberdade, abrangendo ainda Aclimação, Cambuci e Ipiranga.

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Segundo o governo, mais de 350 mil pessoas serão beneficiadas em um sistema que atende diretamente 2,2 milhões pessoas na Capital. O empreendimento faz parte da quarta etapa do Projeto Tietê e contribui para a despoluição dos rios Tamanduateí e Tietê.

"Já temos o melhor índice de saneamento e distribuição de água do País. A obra que estamos entregando hoje demonstra o esforço do Governo de São Paulo e da Sabesp para ampliar a coleta e o tratamento de esgoto na Capital. Ela contribui também para o programa de despoluição do rio Tietê", afirmou Doria.

O conjunto inaugurado tem quatro obras principais - o Interceptor Tietê 7 (ITi-7), a Estação Elevatória de Esgoto Piqueri, o novo Coletor-Tronco Anhangabaú e o Interceptor Tamanduateí (ITa-1J) - para garantir mais segurança operacional ao sistema de esgoto e planejamento para a verticalização da região. A estrutura anterior era da década de 1950 e operava com restrições e no limite da capacidade.

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O ITi-7 é um supertúnel de 7,5 km de extensão construído sob a Marginal Tietê no trecho entre a avenida do Estado e a Ponte do Piqueri. Tem 3,4 metros de largura e 2,65 de altura, com profundidade máxima de 18 metros.

Com investimento de R$ 390 milhões, as obras foram executadas numa área de grande fluxo de pessoas e trânsito intenso, como as regiões da 25 de Março e da Marginal Tietê. O ITi-7 recebe o esgoto coletado na região central pelo Coletor-Tronco Anhangabaú e pelo Interceptor Tamanduateí. Depois, o volume é conduzido até a Estação Elevatória Piqueri, de onde é bombeado para transporte até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barueri. O sistema tem capacidade para bombear até 4 mil litros de esgoto por segundo.

PROJETO TIETÊ

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João Doria conseguiu na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), em outubro do ano passado, aprovação para contratar um empréstimo ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de 80 milhões de dólares, ou aproximadamente R$ 320 milhões, para a continuidade dos trabalhos de despoluição do rio Tietê em seu trecho urbano.

O Projeto Tietê, criado em 1992 e que até hoje já usou 3 bilhões de dólares, ou cerca de R$ 12 bilhões, dos cofres públicos estaduais para devolver a vida ao rio mais importante da Capital. Quase três décadas depois, porém, o rio mantém um aspecto extremamente poluído na região metropolitana de São Paulo.

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