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O presidente do COI, Thomas Bach, defendeu a decisão da entidade de adiar o evento | /TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL
Após pressão dos atletas, a decisão de adiar as Olimpíadas por causa da pandemia do coronavírus saiu nesta terça-feira (24). A definição aconteceu após reunião entre representantes do governo japonês, do Comitê Organizador e membros do Comitê Olímpico Internacional (COI). Esta é a primeira vez em mais de 100 anos de Olimpíada que uma edição dos Jogos é adiada. Anteriormente, o evento havia sido cancelado em 1916, 1940 e 1944 pela Primeira e Segunda Guerras Mundiais.
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A expectativa é que os Jogos sejam realizados em 2021 na mesma data e cidade-sede, Tóquio.
O presidente do COI, Thomas Bach, defendeu nesta terça-feira a decisão da entidade de adiar o evento.
Em teleconferência com jornalistas, o dirigente alemão afirmou que a saúde pública mundial se torna prioridade na luta contra o avanço da pandemia do novo coronavírus e que a doença se apresenta como um dos maiores desafios para o esporte olímpico.
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"Nunca vimos um vírus que se espalha tão rápido pelo mundo", disse Bach. A decisão foi anunciada, apenas dois dias depois de o próprio COI ter pedido um prazo de um mês para avaliar se manteria ou não a realização da Olimpíada no Japão com início para 24 de julho. "Estamos diante de um desafio sem precedentes", completou o dirigente.
O dirigente alemão e o primeiro ministro japonês Shinzo Abe conversaram por telefone antes de tomar a decisão final. Os dois manifestaram a esperança de que a Olimpíada em 2021 tenha um motivo extra de comemoração. "Que os Jogos sirvam para comemorar que a humanidade tenha superado esta crise jamais vista na história", comentou Bach. Apesar da disputa estar prevista para 2021, o nome oficial vai permanecer: Tóquio-2020.
O presidente do COI afirma que a entidade ainda vai pensar em novas datas para realizar o evento. Por enquanto, a única certeza é que será no verão de 2021. "Os Jogos Olímpicos são um dos eventos mais complicados para organizar neste planeta. Para deixar tudo pronto, não basta só uma chamada telefônica", comentou. Bach disse que o Comitê Organizador terá como uma das prioridades justamente definir quando será o início da competição.
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O adiamento trará um grande prejuízo ao COI, como admitiu Bach. Mas o dirigente garantiu que prefere não fazer estimativas. "O importante é salvar vidas, portanto as considerações financeiras não são prioritárias", disse. Na conferência, o dirigente enviou mensagens de apoio aos atletas de países mais afetados pela pandemia e afirmou que torce pela recuperação da saúde mundial.
Com informações do Estadão Conteúdo
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