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Cotidiano

Onda de vandalismo em ônibus de SP cresce e mobiliza forças de segurança

Cerca de 400 coletivos foram atacados em todo o Estado, segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário

Monise Souza

03/07/2025 às 14:20  atualizado em 03/07/2025 às 14:38

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Ações incluem arremessos de pedras e outros objetos, provocaram danos como janelas quebradas

Ações incluem arremessos de pedras e outros objetos, provocaram danos como janelas quebradas | Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil de São Paulo investiga uma série de ataques a ônibus registrados em várias regiões do Estado.

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Somente na noite de quarta-feira (2/7), 35 veículos foram depredados na capital paulista, segundo a SPTrans. Desde 12 de junho, 235 ônibus já foram alvos de vandalismo só na cidade de São Paulo.

A Polícia Civil contabiliza 180 ônibus depredados na capital paulista, número menor que o da SPTrans, que atribui a diferença à ausência de boletins de ocorrência por parte de algumas viações.

Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário, cerca de 400 coletivos foram atacados em todo o Estado, dos quais metade na capital paulista.

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Houve registros de ônibus apedrejados em municípios da Grande São Paulo, como Taboão da Serra, além de cidades do ABC Paulista, como Santo André e São Bernardo do Campo. Em Cubatão, no litoral de São Paulo, três ônibus de viagem foram atacados.

Apesar dos prejuízos materiais, há o registro de apenas um ferido durante os atos de vandalismo. Trata-se de uma passageira atingida no rosto e com fratura no nariz, em um dos casos mais graves, na zona sul da capital paulista.

As ações, que incluem arremessos de pedras e outros objetos, provocaram danos como janelas quebradas e obrigaram empresas a retirar veículos de circulação para manutenção.

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Investigação e reforço na operação

A Polícia Militar deflagrou nesta quinta-feira (3/7) uma operação especial para reforçar a segurança em corredores, terminais e garagens de ônibus. A ação ocorre em todo o Estado e vai até 31 de julho.

A estratégia inclui o posicionamento de viaturas e agentes em pontos estratégicos, com apoio da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e de unidades especializadas da PM.

“Nós iniciamos a operação através de mapeamento e análise criminal dos locais de maior incidência. Alocamos os ativos operacionais de várias modalidades de policiamento para prevenção e, se necessário, repressão imediata”, afirmou o coronel Carlos Henrique Lucena, coordenador operacional da PM.

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O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) também se reuniu com representantes das empresas de transporte para discutir estratégias de enfrentamento.

Suspeitos

Um suspeito foi preso em flagrante após danificar seis ônibus em Diadema. As diligências continuam, com realização de perícias pelo Instituto de Criminalística (IC) e novas oitivas de motoristas e representantes das empresas.

Os casos da Capital e da Grande São Paulo estão sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), enquanto a Delegacia Seccional de Santos conduz as apurações na Baixada Santista.

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Outras possibilidades

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil está monitorando plataformas digitais e investiga se os atos têm relação com desafios promovidos na internet.

A Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber) também atua no monitoramento de possíveis articulações em plataformas digitais. Dois ofícios foram enviados por sindicatos de empresas de ônibus, e representantes da SPTrans foram ouvidos.

As companhias colaboram com as investigações e devem substituir os veículos danificados por ônibus da reserva técnica, como exige a SPTrans. Caso isso não ocorra, as operadoras podem ser penalizadas.

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